Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
sexta-feira, 30 de março de 2012
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domingo, 25 de março de 2012
Psicologia Dialética: Terapia, análise… o quê?
Psicologia Dialética: Terapia, análise… o quê?: Adriana Tanese Nogueira Apesar de seus 110 anos de vida, há muito desconhecimento a respeito da psicanálise em si. Para que ela serve afi...
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terça-feira, 20 de março de 2012
Parâmetros biológicos
Limites de um corpo
Podemos afirmar que a dor provém de um excesso de carga sobre um corpo, designada por pressão, que tende a tornar-se insuportável colocando em risco a própria existência de um corpo, ou a sua normalidade funcional biológica.
A dor não se explica, sente-se, daí a dificuldade de perceber porque ela surge, e devido a que circunstâncias, porque funcional é pertença de uma máquina biológica, de que muito sabemos, mas que ainda nos falta saber muito mais.
Existem parâmetros estabelecidos pelo próprio corpo, que aquém ou além deles surgem algumas dificuldades funcionais, sendo necessário restabelecer a normalidade biológica para que tudo volte a funcionar nas condições estabelecidas pelo próprio corpo.
Será relativamente fácil admitir, que para além de um meio de pressão exterior, devemos contar com a urgência de sua demanda, pelo que a energia de um corpo tende a concentrar-se nesse ponto nodal, como forma de combatê-la.
Em Freud podemos perceber a importância dispensada aos excessos, referido a estímulos exógenos e endógenos, dado que um corpo apresenta alguma dificuldade em os dissolver, como se fosse um excesso de informação, que em tempo útil não pode ser processada. A realidade nos faz saber, que tal processamento só é possível a partir de uma capacidade de absorção de conhecimento, que sabemos ser lenta e gradativa no decurso da existência do ser humano.
Aqui, continuamos a dar conta de uma determinada quantidade de informação que o próprio corpo pode suportar em determinado estágio de seu desenvolvimento, que uma vez atulhado por excesso pode vir a comprometer a sua evolução.
Existe o limite do suportável, tanto para o corpo como para o psíquico, muito embora possamos admitir, que esse grau possa vir a ser alterado no decorrer da vivência humana com o mundo exterior.
Nos é dado a saber a existência de um princípio de adaptação, mas que a adaptação não parece que seja infinita, tem também seus limites.
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segunda-feira, 12 de março de 2012
A dor e sofrimento nas histéricas
•Incorporação do demónio
A dor será a provocação do corpo em si mesmo de um determinado estado de alteração, mais ou menos insuportável, o impulsionando a resolver um conflito que está a sentir.
A dor cria uma sensação estranha de instabilidade a princípio, e aqui podemos suspeitar da relação corpo / psíquico, como sinalizador de um estado alterado, ou em vias de alteração, que posteriormente se cristaliza numa dor mais intensa, que pode aumentar, ou não, o sofrimento.
O sofrimento, em alguns casos, parece ser aliviado por deslocamento do investimento de energia para a própria dor, que é motivo de apreensão, relegando para segundo plano o papel que possa desempenhar o conflito psíquico.
Podemos suspeitar, que o corpo suporta melhor a dor, que o sofrimento psíquico, derivado de conflitos, julgados pelo indivíduo como insolúveis, em que a transferência para o somático obsta á clivagem / fragmentação de todo um processo evolutivo.
Se assim não fora, toda a evolução estaria comprometida.
Nos é dado a saber a transferência para um apêndice corpóreo, de algo, ou alguma coisa, que não teria condições de habitar a mente do ser humano, considerado como processo ativo, em que a passividade / impossibilidade encontra-se agora circunscrita a determinada região do corpo.
Eu sou a possibilidade gerada por minhas impossibilidades.
A projeção excessiva das histéricas parece ser a resposta, do mesmo modo exagerada, a uma repressão do mesmo teor, cujos desejos ficaram represados, e não parecem ter qualquer condição de serem projetados.
Se tivermos em conta, que a projeção de energias, e não importa de que forma elas se projetam no exterior, parece ser fundamental para o equilíbrio das forças interiores, admitimos, que será apenas uma resposta do corpo a um represamento de uma energia produzida em excesso.
Aqui, damos conta, do fenômeno do arco reflexo, ação / reação, como processo primário, que não exige a existência do sujeito que pensa, caracterizando a autonomia do próprio corpo em relação à mente.
Procurar, de forma inconsciente, ou consciente, a descarga de energia, apenas parece atuar ao nível da relação de forças interiores, não atingindo o núcleo da neurose, que por via disso, tende a manter-se intacto.
A dor nas histéricas parece derivar de um processo inflamatório de alguma parte do corpo, que tende a afetar o todo, deixando revelar uma relação estreita entre o somático e o psíquico, em que nos coloca de alerta, quanto á possibilidade da existência de uma intensidade energética exagerada, devido a uma resistência sempre presente, em menor ou maior grau, impossibilitando a dissolvência do conflito psíquico.
Assim, consideremos, que tal fenômeno sintomatológico, embora não possa ser observado da mesma forma em outras pessoas, eles não deixam de existir, embora com outros contornos e em menor grau, que nos passam despercebidos.
Demónio, aqui, será uma forma simbólica de algo, ou alguma coisa, que habita a pessoa, e a faz sofrer intensamente, que deseja, por isso, extirpar, em que o problema maior reside na ignorância daquilo que a faz sofrer.
Julgo, que a partir destas considerações, temos material suficiente para analisar a problemática da dor e sofrimento, ou pelo menos compreender parte dela, levando em conta tudo que possa estar associado a tal fenômeno físico e químico, muito embora esteja consciente, que a tarefa é complexa, e suscita muitas dúvidas.
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terça-feira, 6 de março de 2012
A lógica da destruição
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quinta-feira, 1 de março de 2012
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