Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou. O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana. http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Analizzare - Seminário

LOCAL: UNIPAC - BOM DESPACHO DIA: 15 DE SETEMBRO HORÁRIO: 08:00 ÀS 11:30 HORAS

O TEMA CENTRAL SERÁ: "Como a psicanálise pulsa na contemporaneidade?"

08:00 HORAS *1 - APRESENTAÇÃO: “Filosofia psicanálitica da mente” Joao António Fernandes ( 35 minutos + 15 de interação)
BREVE 'COFFEE BREAK' de 10 minutos

09:00 - *2 - APRESENTAÇÃO: “Psicanálise e demanda social” Eduardo Lucas Andrade; (30 minutos + 10 minutos interação.
09:40 - CONVIDADO ESPECIAL: Anderson Matos, Psicólogo clínico e consultor em clínica e Políticas Públicas para álcool e drogas · com o tema; "A regulação social do gozo e o toxicômano como sujeito que não quer saber")
(30 minutos + 20 de interação)
10:30 *3 - APRESENTAÇÃO: “Relações objetais na contemporaneidade” Maria José Fernandes  ( 35 minutos + 15 de interação)
ATÉ ÀS 11:30 HORAS - ENTREGA DE CERTIFICADOS E UM BREVE 'COFFEE BREAK'

VALORES COM CERTIFICADO:
PROFISSIONAIS E DEMAIS : 30 REAIS
ALUNOS : 25 REAIS
ALUNOS UNIPAC : 20 REAIS

* As inscrições deverão ser realizadas com antecedência e o seu pagamento no ato da sua realização. Por motivos de organização, confecção dos certificados e pelas vagas serem limitadas. Desde já agradecemos.
Inscrições e certificados por E-mail – Analizzarediv@yahoo.com.br ou diretamente nas instalações na escola Analizzare – Formação em psicanálise – R. Baia 798\201 centro – Divinópolis – Terças e quartas a partir das 18 horas – Telef. (37) 3215 7128.
Conta Santander 01082879-7 Agência 3490 (Maria José Fernandes)


 Apoios:  Eliane Pimenta coordenadora do curso de psicologia da UNIPAC – Bom Despacho.
 Aos amigos que possibilitaram esta realização: Ana Maria, Bárbara Araújo, Hélio Ferreira, Saulo Mazagão, Simone Mazagão e Felipe Tameirão. Fénix Turismo.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Freud está de volta

Neurocientistas descobrem que descrições biológicas do cérebro funcionam melhor se combinadas às teorias delineadas pelo pensador austríaco há um século. por Mark Solms Na primeira metade do século 20, as idéias de Sigmund Freud dominaram as explicações sobre o funcionamento da mente. Seu pressuposto básico era que nossas motivações permanecem em sua maior parte no inconsciente. Mais que isso, são mantidas longe da consciência por uma força repressora. O aparato executivo da mente (o ego) rejeita iniciativas do inconsciente (o id) que estimulam comportamentos incompatíveis com nossa concepção civilizada de nós mesmos. A repressão é necessária porque esses impulsos se manifestam na forma de paixões incontroláveis, fantasias infantis e compulsões sexuais e agressivas. Quando a repressão não funciona, dizia Freud até sua morte, em 1939, surgem as doenças mentais: fobias, ataques de pânico e obsessões. O objetivo da psicoterapia, portanto, era rastrear os sintomas neuróticos até suas raízes inconscientes e aniquilar seu poder através de sua confrontação com a análise madura e racional. Conforme as pesquisas sobre a mente e o cérebro se sofisticaram, a partir da década de 1950, os especialistas se deram conta de que as evidências fornecidas por Freud eram bem tênues. Seu principal método de investigação não era a experimentação controlada, mas a simples observação de pacientes no cenário clínico, combinada a inferências teóricas. Os tratamentos com remédios ganharam força, e a abordagem biológica das doenças mentais deixou a psicanálise nas sombras. Se Freud estivesse vivo, é possível que até saudasse essa reviravolta. Neurocientista muito respeitado até hoje, ele freqüentemente fazia comentários como "as deficiências de nossa descrição provavelmente desapareceriam se já pudéssemos substituir os termos psicológicos por termos fisiológicos e químicos". Na década de 1980, os conceitos de ego e id eram considerados antiquados, mesmo em certos círculos psicanalíticos. Freud era passado. Na nova psicologia, o motivo de as pessoas deprimidas se sentirem mal não é a destruição das primeiras ligações sentimentais da infância - há um desequilíbrio nas substâncias químicas de seu cérebro. A psicofarmacologia, no entanto, não oferece uma grande teoria sobre a personalidade, as emoções e as motivações - uma nova concepção do que realmente governa o que sentimos e o que fazemos. Sem esse modelo, os neurocientistas concentraram seu trabalho em pontos específicos e deixaram de lado o quadro geral. Esse quadro está voltando, e a surpresa é: não é muito diferente do que o delineado por Freud há um século. Ainda estamos longe de um consenso, mas um número cada vez maior de neurocientistas está chegando à mesma conclusão de Eric R. Kandel, da Universidade Columbia, o Prêmio Nobel de 2000 em fisiologia ou medicina: a psicanálise "ainda é a visão da mente mais intelectualmente satisfatória; Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/freud_esta_de_volta.html

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A problemática da verbalização

Quando a verbalização reproduz a ambivalência ela é clara e precisa, em que a afirmação \ negação, que indicia uma indiferença em relação a tudo o resto que possa encontrar-se aquém, ou além delas, tende a rejeitar a diversidade, pautando-se pela tendência à uniformidade. Contudo, apesar de percebermos nelas duas tendências derivam de um mesmo princípio de afirmação do indivíduo, pelo que podemos perceber a existência de um princípio geral de afirmação, que possui uma relação intima com a matéria, cuja incorporação de idéias, ou ideais, seguem o mesmo princípio do corpo. Podemos perceber aqui, a relação intima entre o somático e o psíquico. A fragmentação verbal é garantida através da afetação do corpo, que apresenta como princípio básico a sua auto satisfação, não importando para ele, como possa obter, a que Freud chama de princípio do prazer. Esta será a clivagem entre um mundo feito matéria, que apresenta sua função própria, e o mundo das relações exteriores, que o possam afetar, ganhando daí um sentido. Fundamental esta fragmentação, que induz o corpo a preparar-se para os possíveis ataques exteriores de que possa ser vítima, incorporando um sentido, que o torna capaz de defender-se, atacar, ou simplesmente fugir dos perigos, que possa colocar em causa a sua própria vida, pelo que serve à preservação da vida, que não propriamente das idéias, ou ideais. Se, como dissemos anteriormente, a tendência das idéias e ideais, uma vez incorporadas, é seguir o mesmo princípio da matéria, feito corpo, devem existir formas, ou fatores, que uma vez associados aprendam a trilhar um caminho diferenciado do primitivo, que não se encontra na verbalização, ou no próprio processo primário, que deu lugar à fragmentação \ ambivalência. Porém, este processo é posterior, que deve ser encontrado no decorrer da formação infantil, na relação da criança com a mãe e o pai.

sábado, 4 de agosto de 2012

Século XXI A queda dos mitos

A queda dos mitos é a provocação do futuro e dos próprios valores da sociedade, que já não apresentam condições de manter a estrutura anterior então criada. È uma necessidade, que é processada de forma inconsciente e involuntária por atitudes divergentes dos corpos quando sujeitos a um campo de interação e subjetividade, também designado por campo de percepção. Damos conta de surgir novas formas de relações, que se alteram mesmo contra nossa vontade, em que somos levados a constatar fatos novos, diferenciados dos anteriores, e até mesmo opostos, que nos garante a sensação, de que algo está para além de nós, que não conseguimos, ou temos alguma dificuldade em dominar. A necessidade de controle pode ser entendida como tendência natural, cujo fim é a preservação do indivíduo, em que o sentir a segurança faz despertar o sentimento de posse, por medo de perder, como garantia da sua própria satisfação e sobrevivência. Porém, percebemos ser apenas um desejo interior, revelado em nós e por nós, como algo posterior aos próprios acontecimentos, em que o objeto especular e de alucinação, como princípio de satisfação assim determina. È a partir do princípio de alucinação que podemos explicar alguns fenómenos psíquicos, que perante um acontecimento real é transformado em registro psíquico, que posteriormente não carece de uma forma real, para se mostrar de novo para o indivíduo. O mesmo que desejamos, foi desejado, por algo resultante de um acontecimento anterior, que evidenciou possuir condições em satisfazer o indivíduo que se tornou em sentido do próprio corpo. A chamada mesmice é proveniente de um sentido emergente de uma relação, que produziu condições satisfatórias para o indivíduo. A pág. 255, do seu livro ¨ Convite à filosofia ¨, Marilena Chaui, refere o seguinte : - O rito como rememoração perene do que aconteceu uma primeira vez e que volta a acontecer, graças ao ritual que abole a distância entre o passado e o presente. Parece então, que o ritual está presente em diversas atividades humanas, como um exercício, que leva o corpo à rememoração, através de uma repetição de atos, que evocam uma ideia, que o ser humano deseja conservar. Podemos entender o ritual como um treino, para que os movimentos não se percam, não sejam esquecidos, por entender, que a ideia a ele subjacente é importante e referência para o indivíduo. A alucinação dos objetos apresenta um sentido, promover a satisfação do sujeito. È o campo das experiências que determina os fenómenos que promovem tais condições, e mantém uma relação basicamente fisiológica, periférica e sensitiva.

Mente e corpo

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fenómenos quânticos

Nós somos um derivado de uma evolução quântica Somos ao mesmo tempo um fenómeno quântico, e um derivado quântico, que se estabeleceu como unidade / corpo. Somos causa e efeito. Somos aqueles que um dia alguém, e alguma coisa nos fez corpo, e que detém a capacidade de produzir coisa semelhante. Somos á semelhança, e por semelhança, somos levados a produzir o semelhante. Existe um ciclo de vida, que apresenta um sentido, representada pelo o indivíduo, que dele não toma sentido posteriormente, em virtude de ser o próprio sentido que o traz vivo. É a energia da vida, de um ser com vida, que pode tomar vários rumos, como um barco a navegar com destino marcado, ou á deriva, que o timoneiro ao leme se deixa embalar pelas ondas do mar revolto, ou tranquilo; contemplando a beleza do universo, sem medo do que possa acontecer, tornando-se agitado e intranquilo, quando tomado pelo o medo da sua sorte. Somos um ser vivo que se apresenta, que enquanto corpo / forma, existe, que representa, faz-se representar, que sobe ao palco da vida assim que escorrega do canal uterino, e é colocado neste mundo Eis o ator da representação cénica da vida. Autor - João António Fernandes