Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou. O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana. http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7

domingo, 27 de janeiro de 2013

Consciência e matéria

• Sentido da vida e da morte ( funcional ). O que levaria um cachorro a defender-se e atacar, se não fosse o seu sentido da vida e da morte ? Podemos afirmar, que se trata da dor que provoca a agressão, que sendo dolorosa, mais ou menos insuportável, predispõe o sistema biológico e psíquico á defesa de sua própria integridade, pelo que devemos aceitar que a dor será o primeiro indício, entendido como sinal dado ao corpo, de qualquer ataque externo, ou interno. A dor também será um importante sinal de desprazer para o corpo, que por essa via, transmite as zonas periféricas que algo, ou alguma coisa o está a incomodar. Porém, devemos fazer a pergunta: - Porque essa necessidade de transmitir de sua interioridade, algo que está a acontecer na sua interioridade ? Estarão na periferia os mecanismos próprios que possam levar a sua leitura ? E se assim é, quais serão ? Mas em primeiro lugar devemos entender, que existe uma mecanismo de descarga que é processado através dos terminais nervosos, como se fosse um mecanismo funcional cujo objetivo será aliviar a dor interna de um corpo. Parece existir nesse processo uma tentativa de diluição \ repartição da dor, que por essa via se faz sentir-se em parte, ou na totalidade do corpo, pelo que devemos aceitar que a energia móvel transita entre o prazer e o desprazer, afeto \ afetação, entendido como sentido que é dado ao corpo, e a um corpo. Se os sentidos são próprios da função, então, não esperemos encontrar na matéria outra coisa, a não ser sentidos, que será a própria consciência em Si dos fenómenos relacionais. Por outro lado, tal consciência só é despertada por uma relação, que provocam os sentidos interiores da matéria, ao que ela tenta reagir. Tal visão nos conduz pelo caminho da existência de sentidos da própria matéria, como condição inata, pelo que ela própria deve ter alguma consciência de Si mesma.