Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou. O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana. http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ano velho. Ano novo.


Ontem, ao vir um filme sobre a vida de Cristo, aprendi mais um pouco sobre relações humanas, que passado dois mil anos está tão atual como nessa época distante, em que o poder político e económico serve-se de todas as artimanhas para levar por diante suas intenções, nem que seja à custa de sacrificar uns quantos.
Para descansar algumas almas irritadas, esclareço que um poder, qualquer que seja, deve existir, pelo que a forma como ele é exercício é que está em causa.
Até hoje, não consegui perceber qual o crime que Cristo cometeu, e lembro-me de outros supostos crimes que ceifaram vidas inocentes do mesmo modo, sem que possa ser compreensível tamanho derrame de sangue.
Tal como os políticos de hoje, os de ontem, e de sempre, claro que existem exceções, são os maiores defensores da Igreja, sem que esta consiga desgrudar-se dos vendilhões do templo, maldando às malvas os ensinamentos de Cristo, que cada vez mais serve de figura decorativa das classes dominantes, e daqueles que um dia aspiram a ter algum poder.
Cristo negou-se a ser contra poder, e esse fenómeno até aos dias de hoje continua a ser mal compreendido, em que as ovelhas estão divididas entre os que o possuem, e os outros, que o pretendem alcançar.
As coisas vão bem no reino dos Céus, enquanto na terra reina a maior confusão doutrinária, em que se venera o Pai, mas muitos poucos cumprem suas leis, em que a perversão cada vez mais se instala entre os homens.
Não sei porque muitos se irritam perante esta evidência , como se evocar o nome de Cristo ou de Deus bastasse para curar todas as feridas, qual medicamento milagroso a que todos os homens têm acesso para curar suas lepras.
Não é preciso ser Cristo, muito menos Deus, como alguns desejam, mas será necessária uma prática de acordo com a teoria, e nesse aspecto deixamos muito a desejar.
Os submissos, Pedro que negou Cristo, e Judas que o entregou, são a prova que a lei de Deus lhes bateu à porta, mas não se deixaram impregnar por ela, em que o poder da auto preservação de suas vidas falaram mais alto.
Ora, o medo da morte, da perda, por vezes das coisas mais insignificantes, do bem estar, prende o homem, tornando-o submisso, delas reclamando sem saber como sair dessa situação, em que a vida e o sentido de sua vida estão quase sempre presas a bens materiais, embora possa falar e crer no divino.
O não desejo de ser assim, empurra o homem para o desejo de ser diferente, mas a realidade nos diz, que o sentimento de posse exacerbado aflora e estraga a festa, em que o arrependimento e a penitencia parecem não ser suficientes para o colocar no caminho de Deus.
A verdade, meus amigos, e que nós temos o péssimo hábito de falar muito daquilo que nos aflige, que temos alguma dificuldade em ter nos corações.
Nada irá mudar no novo ano, e se algo acontecer, será pela transformação interior de cada um.
Um abraço a todos.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Psicanálise, clínica e as faces do desejo



Analizzare – Centro de Estudo e Pesquisa em Psicologia e Psicanálise

Psicanálise, clínica, e as faces do desejo.

   É meu desejo, o desejo que não desejo. É justamente a partir do não desejo, que surge o desejo em psicanálise, dado que toda a organização biológica e psíquica se pauta pelo princípio da satisfação e prazer, em que o desejo do psicanalista se torna irrelevante, face ao desejo do paciente. O desejo sucumbe com a realização, e a análise já não tem razão para existir, quando o analisando encontra o bem estar interior. A negação desaparece, porque vencida a resistência se deixou invadir por um outro desejo, ignorando o não desejo. Falar de desejos conscientes como última etapa de um percurso psíquico, é não enxergar, e tentar ocultar outros desejos que se tornaram inconscientes, que se revelam apenas como sentido.
    Não parece que exista contradição, mas antes, a tentativa de afirmação de desejos conscientes e inconscientes, que coexistem no interior do mesmo sistema psíquico, que não se anulam, nem se contradizem, em que a diferença de potencial entre ambos tende a revelar um em detrimento do outro. Não existe a falta do desejo, mas apenas a sua não realização, tantas vezes por impossibilidade devido à ausência do objeto que permita realizar seu desejo, constituindo-se em obsessão, quando existe o não desejo, que é desejo do sujeito, em não desgrudar-se do objeto, mesmo que esteja morto. O sujeito não possui o desejo de encontrar um elemento substitutivo, permanecendo a energia ligada ao objeto perdido, pelo que o deslocamento da energia fica por fazer, negando por isso outros desejos, que se transformam em não desejos. A aparente falta de desejos que observamos em determinadas pessoas, que podemos perceber cada vez mais na análise, é proveniente de uma uniformização de determinado campo de ação, que para além dele nada pode ser desejado, em virtude do desejo estar circunscrito, lhe negando na formação infantil a experiência de outros desejos.
    O desejo inconsciente é interior, agregado ao próprio corpo, tornando-se em afirmação do Eu, que um desejo consciente, derivado de fora, tenta aniquilar, em que o conflito não se faz esperar, entre desejos e não desejos. Podemos avaliar, embora sem exatidão, se tal desejo pode ser preenchido, daí o vazio, ou se, simplesmente o sujeito através da análise transforma tal desejo, em não desejo, porque de outros desejos é possuído. Parece ser justamente a interposição de outras formas de percepção, quando incorporadas, ou de outras formas de sentir, como terceiro elemento, que pode dissolver o conflito, ou o aliviar, que pode levar a uma distribuição da energia do corpo segundo um novo processo adotado.   Tal processo tende a destruir o quadro ambivalente, em que os aspetos valorativos são conferidos por esse terceiro elemento, então incorporado, em que já não está em causa a ambivalência, afirmação e negação, transformando-se em probabilidades valorativas. Com a incorporação desse terceiro elemento foram desfeitos esses dois polos extremados, cuja valorização perdeu sua intensidade, apresentando agora a distribuição de energia uma outra configuração.
    Estamos a falar de forças interiores, como seja, a da vontade, que se expressa de forma primária por uma necessidade ou desejo, atingindo uma rede complexa evolutiva, cuja tendência será perder de vista o desejo original, de cuja força depende o não desejo, como causa da possível patologia. Significa, que um não desejo, tanto serve à cadeia evolutiva normal de um complexo, como pode provocar algumas alterações, que uma vez sentidas de forma intensa pelo corpo, derivam em agressividade excessiva, violência e destruição dos outros, ou de si mesmo, revelando-se, por isso, patológica.
    O psicanalista procura o terceiro elemento, que possa servir de mediador, e o revela ao sujeito, mas não é garantia, de o transformar em desejo de seu desejo, porque de outros desejos pode ser possuído. Ele saberá melhor que ninguém quais os seus desejos, existindo, porém, algum fator que impede o sujeito em sua realização, devido a uma incapacidade própria de potencializar seus desejos, face à pressão de outros desejos. O desejo de reparação, de reparar alguma coisa, desejos voluptuosos perturbadores, por isso, não permitidos, desejos sexuais com crianças, desejos recalcados por lembranças infantis, desejos sexuais e aversões adormecidas no coração, desejos realizados através dos sonhos, nos dizem da complexidade de desejos e não desejos, que impedem a livre circulação da energia de um corpo, interrompendo seu movimento livre, ou até mesmo o bloqueando.
    A teoria de Freud nasceu da percepção dessa impossibilidade do desejo em realizar-se, cuja resposta é física e química, uma vez o psíquico grudado a desejos julgados pelo sujeito, como impossíveis de serem realizados. A liberdade de movimento de um corpo é colocada em causa, em que o sintoma apresenta a particularidade de isolar, o que não se pretende que afete o todo, sendo esta uma forma de preservação inscrita na própria lei da natureza. Porém, a parte afetada causa algum incomodo, daí o transtorno, em que o corpo encontra-se fragmentado, esperando reparação, que só pode dar-se através da realização de desejos, que uma vez não conseguida, pode realizar-se através da fantasia, e da realização virtual através dos sonhos. Detectar as inibições, e onde estão agregadas, pode ser um caminho, mas ainda insuficiente para libertar o desejo, dado que elas podem estar associadas a outros desejos, que possam ter um grau de valorização superior.
     Não existe dinâmica psíquica perante as necessidades de um corpo, pelo que ela só se faz sentir quando o fator inibição se interpõe entre a vontade de um corpo, e uma vontade exterior a si mesmo, o impedindo de realizar seus desejos. Por isso, não é o interdito que está na base do desejo, dado que este é promovido através da alucinação, que possui uma evolução própria, o que nos é dado a observar é que ele se torna mais intenso, a partir da negação de sua realização. Este será o verdadeiro quebra cabeças, não só de toda a análise, como também da forma de conduzir a formação infantil, tentando encontrar outras maneiras de conduzir todo o processo evolutivo da criança, sem a transformar num não desejo interior.
     Por último, gostaríamos de salientar, que toda a vida psíquica depende da uma relação objetal primária, formando um mundo de emoções, sensações e sentimentos, que uma vez incorporados, se transformam em desejos mais ou menos intensos.
Por outro lado, sabemos bem, que sem essa relação com os objetos exteriores não existiriam formas de vida, pelo que o experimento é condição natural de qualquer ser vivo. Será essa intensidade sentida de forma exagerada no corpo, responsável pela obsessão desejante, cuja energia ligada forma um elo de difícil remoção. Não deseja, nem deixa de desejar quem quer, dado que o desejo incorporado é sentido interiormente, e tende a refletir-se no exterior. Somos a salientar a importância da pulsão de vida relativamente à pulsão de morte, em que esta será o não desejo, que tende a impulsionar o desejo.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Neurobiologia e psicanálise

ALCANCES E LIMITES DA NEUROBIOLOGIA DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS. Lima, Orion Ferreira. Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UNESP - campus de Marília. 

¨observar as emoções e os sentimentos não devem ser vistos como entidades metafísicas ou desencarnadas do corpo, mas requerem um estudo aprofundado dos mecanismos biológicos envolvidos, bem como uma análise séria de sua fenomenologia, vista aqui não como substância imaterial ou etérea, mas como entidades relacionadas ao organismo vivo¨

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Neurobiologia - Lendo António Damásio

António Damásio coloca a questão, se as emoções podem determinar, ou influenciar a tomada de decisões racionais. Na realidade, vamos encontrar aqui, uma das divergências, quanto á forma de tratar o assunto através da filosofia e da psicanálise.
Somos levados a pensar, que perante a ausência de formação da mente um corpo é capaz de estar na vida, e tomar decisões. Assim, o que devemos entender por racional, foi desvirtuado pela filosofia tradicionalista, que fez história e incorporou o pensamento humano durante séculos.
Até há pouco tempo, os pensadores afirmavam que só o homem era racional.
A neurobiologia nos vem dizer, que existe uma evolução do complexo cerebral, em que o antigo e o moderno não se anulam, mas apenas se articulam, coexistem, como continuidade de uma função primária.
Mais, nos vem dizer que existe uma organização própria do cérebro, que apresenta qualidades inatas, ou pré-organizadas, que não carecem, e até mesmo não admitem a intervenção do homem, porque é da própria natureza do corpo, que por sua vez gera movimentos involuntários no corpo, sobre os quais o indivíduo não tem controle algum.
É esta ideia de corpo sem mente, que parece ainda hoje ser mal compreendida, e por isso, recusada, por julgar um ser humano como acéfalo, quando na realidade apenas corresponde a um estado primário de evolução de cada ser humano.
Um cachorro, que a maioria entende que não é racional, possui vida e sabe muito bem mover-se na realidade que lhe é presente. A verdade é que perante a ausência do rácio \ racional, que é capaz de perceber as diferenças entre o mundo interno e externo, nenhum ser vivo conseguiria sobreviver.
Insistir nesse tipo de verbalização perante aqueles que desejam dedicar-se ao estudo e investigação da relação entre humanos, sem primeiro o entendimento do que pode ser considerado racional, diferente do princípio de racionalidade, os encaminha para um beco sem saída, onde só a consciência é admitida, mesmo ignorando se ela existe, ou de que forma a podemos entender.
Desprezar o estudo de princípios básicos da organização dos seres vivos, leva á exclusão de um princípio de continuidade, tentando colocar na cadeia evolutiva, o que ele não permite, resultando em consequências imprevisíveis.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cursos psicanálise Analizzare

Curso de formação em psicanálise clínica
Aula inaugural – 09.DEZ.2012 – 10 horas

Pagamento de inscrição valor 180 Reais – Cheque pré datado para 30 Dezembro. 2012
Cheque com data posterior 190 reais.
Mensalidade 250 Reais a pagar no primeiro seminário de cada mês. (Janeiro).
Reajuste do valor da mensalidade ao fim de cada ano com base na variação nominal do IGP-M
Curso - 24 seminários versando os princípios teóricos de Freud e seu desenvolvimento.
12 seminários versando a transferência.
12 Seminários sobre a problemática da psicopatologia.
Grupo de estudo – Com data a ser designada posteriormente ao seminário, sendo realizado no Sábado, ou Domingo.
Para cada seminário será indicado um filme alusivo ao tema tratado.
A diretoria pretende que o futuro psicanalista, em face da realidade vivida no filme, faça a associação com a matéria desenvolvida em seminário.
Aos inscritos será fornecida a grade do curso.
Se por qualquer motivo não for possível aos interessados estarem presentes na aula inaugural, poderão contatar pelo Cél:
(37) 9108 5951 - João António Fernandes
E-mail – Analizzarediv@yahoo.com.br

domingo, 2 de dezembro de 2012

Realidade e frustração


Suspeito sempre, não da verdade, mas das pessoas e instituições que dizem ser a verdade.
Se os pais e a sociedade não foram capazes de ensinar as criancinhas, nós temos essa pretensão de o fazer, afirmam algumas pessoas e instituições privadas.
Ensinar ao homem a conhecer a si mesmo.
Ensinar ao homem o mundo mental que o rodeia.
Ensinar a compreender e a amar.
Conheça o nosso programa, porque nós temos a resposta para alcançar a felicidade.
Estamos perante a ¨evangelização da educação de massas¨, que é também uma forma ideológica, desta feita educacional, sendo um ideal construído por alguns, como forma de combater outros, tentando subverter o indivíduo e a sociedade através da verbalização, cuja tentativa será tomar o seu lugar.
Porém, todos esbarram com uma impossibilidade, que apresenta poucas condições de serem ultrapassadas, que consiste no simples fato de a maioria das pessoas não aceitar serem reeducadas, apesar de concordarem com as palavras bonitas que todos os dias podemos enxergar em alguns meios da comunicação audiovisual.
Muito embora possa reconhecer o esforço dessas pessoas e instituições para criar um clima de paz e amor entre os homens, elas apenas engrossam as fileiras de um exército, que tenta combater o outro, criando desse modo uma clivagem, cada vez mais profunda entre duas tendências, que só pode resultar em guerra.
A suposta verdade de uns terá que enfrentar a suposta verdade de outros.
E aqui, damos conta de uma realidade, desta feita relacional, que ignora a verdade dos homens, geradora de conflitos e guerras, que todos eles, de forma inconsciente, ajudaram a criar.
Se procura a felicidade, nós temos a resposta, afirmam eles.
Por este andar, um dia podemos ver nos supermercados pacotinhos de felicidade á venda.
Os negativistas, por outro lado, nos dizem que felicidade não existe, mas apenas momentos de felicidade, o que não deixa de ser verdadeiro, sendo logo aproveitado por todos aqueles em que o sacrifício, a dor e o sofrimento é que pode levar à felicidade.
Ou seja, primeiro devemos ser reprimidos, levar pancada para ascender ao reino da bondade, e, por conseguinte, ter acesso à felicidade.
No fundo, parece que todos nós sabemos o que é a felicidade, ou se o quisermos, momentos de felicidade, mas existem grandes divergências relativamente a como ela se obtém, ou se na realidade é coisa da própria natureza de um ser vivo, feito humano, ser feliz.
Não creio que um ser vivo seja infeliz apenas porque nasceu, porque vendo a luz será um alívio relativamente ao mundo das trevas onde estava metido.
As crianças são prova disso, independente de sua condição social
Por outro lado, se só a verdade te salvará, sendo essa luz que contraria a obscuridade, o mundo das trevas, como ficar um ser vivo recolhido num túnel sem saída, limitado, restringido, formatado, e alguém falar em felicidade, ou em momentos felizes ?
Mas é perante a observação dessa realidade, que podemos dar conta da capacidade de um sistema biológico e psíquico em adaptar-se, como forma de sobreviver a situações adversas, que tantas vezes atenta contra a própria liberdade de um ser vivo.
O sistema biológico e psíquico perante a repressão, e até mesmo os maus tratos, tende a provocar uma alteração, versus conversão, alterando também seu sentido original, em que a felicidade já não é procurada fora de portas, mas sim dentro dessa vitrine onde está aprisionado.
Daí, que pretenda todos os outros á sua semelhança, por não reconhecer as diferenças, em que a uniformidade se bate diariamente contra a diversidade.   


sábado, 1 de dezembro de 2012

Frieza na psicopatia


Perante a observação de um sintoma de frieza, ou indiferença, nos vemos incapazes de definir sua origem, dado contrariar o descrito por neurocientistas, (António Damásio) que nos fazem saber que só existe vida psíquica a partir de um certo quantum de energia. Devo acrescentar que as leis da física e química que se faz sentir num corpo, até ao momento, não conduzem a conclusões diferentes. Se a neurociência nos faz saber, que tais pessoas não possuem registros emocionais em determinadas áreas do cérebro, ou apenas possuem registros mínimos, em relação a outras pessoas consideradas normais, devemos levar em conta que se trata de um processo secundário, que devido à sua complexidade relacional inicial alterou profundamente o primárioOu talvez, e isso merece um estudo aprofundado, foi criado pelo próprio corpo um mecanização resultante de uma relação inicial, que pode coexistir em paralelo com todas as outras tendências.Não consigo observar em bebés uma frieza à partida, todos eles respondem aos estímulos de proteção e cuidado, pelo que devemos excluir a hipótese genética, dado que ela não se revela nessa altura, mas sim muito mais tarde.Quando catalogamos, classificamos a esquizofrenia, ou a psicopatia, por exemplo, como doenças derivadas da genética, impõe à partida o finito do estudo e investigação, o que nos leva, quer queiramos ou não, a uma repressão mental de todos aqueles que duvidam dessa hipótese.Quando assim acontece estamos perante a crença de uns, porque nada podem provar, e a dúvida de outros, que tentam estudar e investigar para que um dia possa ser provado, se genético ou relacional.