Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou. O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana. http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7

sábado, 4 de agosto de 2012

Século XXI A queda dos mitos

A queda dos mitos é a provocação do futuro e dos próprios valores da sociedade, que já não apresentam condições de manter a estrutura anterior então criada. È uma necessidade, que é processada de forma inconsciente e involuntária por atitudes divergentes dos corpos quando sujeitos a um campo de interação e subjetividade, também designado por campo de percepção. Damos conta de surgir novas formas de relações, que se alteram mesmo contra nossa vontade, em que somos levados a constatar fatos novos, diferenciados dos anteriores, e até mesmo opostos, que nos garante a sensação, de que algo está para além de nós, que não conseguimos, ou temos alguma dificuldade em dominar. A necessidade de controle pode ser entendida como tendência natural, cujo fim é a preservação do indivíduo, em que o sentir a segurança faz despertar o sentimento de posse, por medo de perder, como garantia da sua própria satisfação e sobrevivência. Porém, percebemos ser apenas um desejo interior, revelado em nós e por nós, como algo posterior aos próprios acontecimentos, em que o objeto especular e de alucinação, como princípio de satisfação assim determina. È a partir do princípio de alucinação que podemos explicar alguns fenómenos psíquicos, que perante um acontecimento real é transformado em registro psíquico, que posteriormente não carece de uma forma real, para se mostrar de novo para o indivíduo. O mesmo que desejamos, foi desejado, por algo resultante de um acontecimento anterior, que evidenciou possuir condições em satisfazer o indivíduo que se tornou em sentido do próprio corpo. A chamada mesmice é proveniente de um sentido emergente de uma relação, que produziu condições satisfatórias para o indivíduo. A pág. 255, do seu livro ¨ Convite à filosofia ¨, Marilena Chaui, refere o seguinte : - O rito como rememoração perene do que aconteceu uma primeira vez e que volta a acontecer, graças ao ritual que abole a distância entre o passado e o presente. Parece então, que o ritual está presente em diversas atividades humanas, como um exercício, que leva o corpo à rememoração, através de uma repetição de atos, que evocam uma ideia, que o ser humano deseja conservar. Podemos entender o ritual como um treino, para que os movimentos não se percam, não sejam esquecidos, por entender, que a ideia a ele subjacente é importante e referência para o indivíduo. A alucinação dos objetos apresenta um sentido, promover a satisfação do sujeito. È o campo das experiências que determina os fenómenos que promovem tais condições, e mantém uma relação basicamente fisiológica, periférica e sensitiva.

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