Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
sábado, 10 de maio de 2014
Consciência
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quarta-feira, 7 de maio de 2014
Aqui e agora - O mal estar da civilização
Aqui e agora nunca será possível sem a existência do primitivo e do antes, como se a memória e os sentidos não existissem antes e não fossem determinantes no desenvolver potencial de qualquer ser humano. A solução de uma criança para as agressões e insultos, que podem gerar conflitos são a agressão ou a fuga como forma de preservar para si o afeto, princípio de satisfação. Mas esta solução em adulto determina um ser frágil, sem autonomia e submisso,embora sempre reclamando, que apresenta por isso uma incapacidade de lidar com os problemas do aqui e agora. Sem a dissolvência dos conflitos anteriores e primitivos, o que o sujeito tende a potencializar é o já conhecido e reconhecido por ele, que pode dar a sensação de algo resolver, quando mais à frente pode deparar-se com o mesmo tipo de problemas, por vezes agravados. Continuar a tratar sintomas e seu alívio será contribuir para o mal estar das pessoas e da própria civilização, em que os fatos falam por si e a ciência comprova. O imediatismo é o produto acabado do mal estar civilizacional e do seu poder destruidor
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sexta-feira, 11 de abril de 2014
O ser
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quarta-feira, 12 de março de 2014
O mapa cerebral das emoções
António Damásio, neurocientista, designa o mapa cerebral das emoções, como um estado em permanência inscrito no corpo quando em repouso.
Freud fala em Imagem motora – Vol. I – Projeto para uma psicologia científica.
Tal estado, penso, que tende a ser alterado a cada instante, de acordo com as movimentações do meio em que esse corpo está inserido, cuja referência encontra-se dentro e não fora, que devido a uma relação primária fora sentida e incorporada.
Tal referência, que apresenta um determinado grau de valorização, deve-se a uma relação primária incorporada, que mediante as alterações do meio tende à transformação como forma de adaptação, cuja finalidade parece ser a tentativa de sobrevivência.
Falemos nós de mapa cerebral ou de imagem motora, a meu ver, estamos a fazer referência a um modelo incorporado, que permite a interação entre dois mundos, e o consequente movimento, a ação.
Ou seja, será a ação, o movimento dirigido ao exterior, que pode permitir alterações internas, mediante frustrações dessa imagem ou mapa, cujo núcleo, embora semi fechado, possa autorizar algumas alterações, que entretanto a interioridade tende a adotar, mantendo-se inviolável o núcleo.
Desta feita, o nosso cérebro parece ser mais evoluído que o computador criado pelo ser humano, permitindo associações e toda uma série de desenvolvimentos a partir daí, em contraste com a rigidez operacional tecnológica.
Penso, que é a partir do sentir, e do fazer-se sentir a partir do movimento, cuja finalidade é a relação entre dois corpos, que se forma o pensamento, em que este é um derivado, que tende à evolução a partir de uma forma primária sentida.
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sábado, 22 de fevereiro de 2014
Crianças reprimidas
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Felicidade
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A vida e morte da juventude
Os jovens são irreverentes, criativos, impulsivos e inocentes, mas possuem o tesão que falta à maioria de nós adultos, adormecidos por tanta pancada durante o caminhar para a morte.
São inocentes, mas não morrerão inocentes.
Crentes que podem mudar o mundo e as instituições, avançam propostas, têm sonhos, vão para a rua, reclamam e batem-se até à exaustão por aquilo que entendem ser o certo.
O pior é que o certo para eles, parece ser menos certo, ou errado, para tantos outros que comandam as nossas vidas, que fazem de tudo para que a teoria não seja levada à prática.
Eles aprenderam uma coisa simples, sem se constituírem em grupos, a que alguns chamam de tribos, não conseguem impor seus ideais, porque a individualidade é coisa da linguagem, que não da prática, e quanto mais gente tem a companhia mais difícil de segurar a manada, pelo que o recurso à repressão é apenas uma consequência.
A repressão lhes ensinou isso como forma de sobrevivência, e por isso, vão repetir quando forem adultos, tornando-se em repetição daquilo que não desejavam.
Não está em causa o mal ou o bem, mas apenas um fenômeno que tem suas origens, que muito poucos desejam enxergar, em que se encontram duas manadas cujo único fim é o poder e a destruição.
Aceitam-se alternativas para um mundo melhor, sem passar pela obediência cega e a repressão. É difícil mas não impossível.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Diagnóstico e análise
A análise só é possível mediante o material que o paciente oferece a cada sessão, que se encontra num emaranhado, que a seu tempo será necessário destrinchar.
Assim, o diagnostico fica prejudicado dado que a cada sessão existe sempre material novo, e outro que nos parece semelhante, mas que na realidade apresentam suas diferenças.
Se o psicanalista não trabalha, porque impossível, com diagnósticos, como poderemos entender o trabalho de análise ?
Através da associação do material que é transportado para análise.
Mas associar o quê, e com quê ?
Esta é uma dificuldade que só pode ser explicada através do estudo da teoria freudiana e seus princípios, que não podemos encontrar num diagnóstico qualquer, porque generalista, deixa de atender às necessidades particulares de construção psíquica.
Em psicanálise o que se trabalha são formas energéticas e a dinâmica dos conteúdos psíquicos incorporados, que apresentam múltiplas combinações, nem sempre fáceis de identificar.
Assim, o diagnóstico é na realidade um processo em construção, por isso mesmo, inacabado, que eventualmente pode ter seu fim coincidindo com o terminar da análise.
Assim sendo, e se a análise for bem sucedida, o diagnóstico deixou de ter validada, dado que o sujeito tende a fixar-se numa zona de equilíbrio emocional, o que significa, que o insucesso da análise, e julgo, que só nestas condições, pode ser determinado o diagnóstico, porque evidente.
Serve de prova a evidência de que todos os seres humanos sem exceção é portador das formas que podem dar origem a transtornos, mas só num estado alterado os transtornos podem ter lugar.
O diagnóstico serve a outras disciplinas, mas, a meu ver, serve muito pouco em psicanálise, embora o psicanalista o posso ter apenas como mera referência, indicador, uma possibilidade, não confere certeza alguma.
Por outras palavras, trabalhar em cima de um diagnóstico é bem diferente do que trabalhar forças energéticas, economia, e a dinâmica dos conteúdos psíquicos incorporados no paciente, dado que este complexo é construído de forma muito particular.
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sábado, 4 de janeiro de 2014
No caminho de Freud
Nós somos potência.
Em potência podemos ser qualquer coisa.
Entre tantas possibilidades, algumas serão mais potencializadas que outras.
A teoria da probabilidade nos permite perceber o que pode acontecer no futuro, porque algo se repetiu tantas vezes, que será provável que se vá repetir de novo.
No entre jogo das forças podemos criar potência, ou sentirmo-nos impotentes.
É a partir da potência que são gerados movimentos que podem provocar impotência em consequência.
Impotência não parece que seja coisa da própria natureza, o que existe são fatores que a possam inibir, em que a própria potência se encontra nesses fatores.
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Analizzare - Formação em psicanálise
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
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