Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
domingo, 20 de novembro de 2011
O princípio de um sentido de vida
Nenhum de nós ignora, que tudo tem princípio, meio, e fim.
Seja qual for o fenômeno observado é forçado a percorrer estas etapas.
As coisas não existem através de um poder mágico vindo do além, mas antes são provenientes de uma complexa rede de associações concretas e abstratas, que possuem seus princípios nas leis que regem a matéria, que através de meio tende a atingir a sua própria satisfação.
A partir desta dualidade, satisfação / preservação, nos encontramos com o ser vivo, cuja finalidade última será a preservação da sua própria vida.
Quando se trata de analisar um fenômeno mental, ou qualquer outro, não devemos ignorar a existência dessas três etapas.
O resultado, a evidência será apenas o produto final, a síntese de uma complexidade, que não é causa de nada, embora possa mexer com a organização do meio, mas o efeito de outras formas associadas, num processo reativo em cadeia, de associações e reações.
No meio encontram-se objetos que se relacionam e interagem, que estimulam, são estimulados, que se estimulam a si mesmos, cujo fim será um sentido de vida, que lhes possa permitir a preservação, que se constitui em lei psíquica.
Se a vida é um produto originado na biologia, o sentido de vida é adquirido através do meio, pelo que, os diferentes meios é garantia da existência de diferentes sentidos de vida.
O que será um dado objetivo é a própria existência das coisas, e dos princípios biológicos, que se revelam pela sua participação circunscrita a um determinado campo de ação, a que designamos por meio, em que tudo o resto é subjetivo.
A meu ver, Freud construiu a teoria em psicanálise segundo esta perspectiva.
Muitos autores referem a psicanálise como a ciência da própria natureza, como por exemplo, Otto Fenichel, dado ela encontrar respaldo na construção biológica do ser humano.
Encontramos na biologia o princípio da vida, que apresenta uma forma própria para estar e manter-se, que pode ter a forma de um corpo, como manter suas partículas dissociadas, constituindo corpos tão minúsculos, que nem sequer damos pela sua existência.
A nossa limitação nos garante a sensação da existência e não existência, quando afinal, julgo tratar-se de uma forma de percepção, porque de fato as coisas existem, só não conseguimos sentir, e perceber a sua existência.
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