O investimento em estética aumenta a cada dia,
em que o ser belo, cheiroso e gostoso, para a maioria parece ser sinónimo de
felicidade, mas a verdade, é que, aparentemente, aquilo que parece ser suficiente,
torna-se por vezes, insuficiente.
Nada parece ser suficiente para que o ser
humano possa estar feliz.
Tudo parece insuficiente para atingir tal
objetivo.
A objetividade perde importância para a
relatividade, quando tudo parece mais ou menos suficiente, ou insuficiente, em
que nos encontramos a cada passo com a frustração.
Mas por ironia do destino, o ser humano deseja
tornar em objetivo, algo, ou alguma coisa, que não apresenta condição alguma de
o transportar até á felicidade.
Talvez seja, na complexidade que se encontra a
felicidade, por isso ela não se encontra em lugar algum em especial, mas faz-se
representar em todos os lugares, como ingrediente de uma sopa, que se pretende
nutritiva, mas ao mesmo tempo saborosa, gostosa.
Desaparecendo esse charme, como por encanto,
porque os outros não o reconhecem, ou nós mesmos saímos frustrados, em virtude
de não nos conferirem a importância que julgamos possuir, não sobra nada para
sustentar nosso Ego.
Daí os desabafos de algumas pacientes – O que
se passa comigo ?
-
Sou inteligente, bonita, charmosa,
mas não tenho sorte nenhuma com os amores.
Na realidade dá que pensar.
Mas duas conclusões podemos tirar:
–
A primeira, que tudo aquilo que
pode ser importante para uns, poderá não o ser para outros.
-
A segunda conclusão, é que perante
tanta exuberância de beleza e cores, cada vez mais nos aproximamos dos animais,
na sua dança Funk para agradar ao sexo oposto.
A letra da canção pouco importa, música
eletrónica é apenas som, ritmo e cor, que apresenta como finalidade a evidencia
do corpo, cuja fantasia parece estar para além dele, insinuante, diria, cuja
letra está na interioridade de cada um.
Tudo fica por conta da imaginação.
Aqui as palavras
não têm lugar.
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