A forma de pensar, de verbalizar, encontra-se de acordo com um sentido interior.
A mente produz argumentos, cuja finalidade é tornar credível alguns fatos para o indivíduo, em virtude de se intrometerem outros fatos relevantes, que de acordo com o seu sentir interior não podem ser revelados.
Em boa verdade trata-se de uma argumentação que falseia a realidade vivida, que a distorce, considerada fantástica, correspondendo, não propriamente a uma fantasia, mas antes a uma proibição, que se pretende oculta, que não pode ser revelada por vergonha e constrangimento, e por medo da punição.
Tais argumentos são fabricados em função dos outros, do seu eventual julgamento, que pode originar um sentimento de culpa, mesmo que a criança não tenha qualquer responsabilidade acerca dos fatos ocorridos, em que parece existir uma espécie de responsabilidade coletiva familiar.
O que faz saber aos outros, o tornou credível para si mesmo, para que a mente não possa trair o indivíduo na hora da verbalização, que corresponde àquela frase tantas vezes ouvida, que uma mentira de tantas vezes repetida, passa a constituir a verdade também para ele.
Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
quarta-feira, 13 de abril de 2011
A verdade fantástica
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