A natureza está preparada para a morte, por isso reproduz-se em excesso, dado que milhares de seres vivos vão entretanto perecer. Nisto consiste a preservação das espécies, em que tende a produzir sempre mais do que é necessário, em que a abundância não é um sinal de riqueza, mas antes de precaução, tendo em conta a probabilidade de extinção {1}
Tal probabilidade parece derivada da existência de excessos e escassez de elementos, que colocam, ou podem colocar em causa a própria vida do ser vivo.
Alguns cientistas, estudiosos e investigadores de áreas tão diversas, como a física tradicional e quântica, filósofos, psicólogos e psicanalistas, são confrontados com essa realidade conferida á matéria, que parece ter um sentido próprio do campo das probabilidades que a rodeia, cuja evolução deriva da necessidade em sobreviver.
Admitimos, que seja uma reação tendo em vista a visibilidade da morte.
Mas como perceber isso, se não estivermos dispostos a encarar a hipótese da matéria possuir algum tipo de memória ?
Alguns artigos postos neste blog referem a organização rudimentar da matéria, aceitando a existência de algum tipo de memória, ou algo semelhante, mas ao mesmo tempo, o articulista parece rejeitar, que tal possa existir, argumentando até, que as organizações posteriores serão derivadas de outros fatores, que nada, ou pouca relação possuem com a organização anterior. A resultante será a fragmentação de duas formas de organização como se fossem independentes, quando na realidade, embora autônomas, as posteriores ao existirem só podem ser derivações das anteriores. {2}
Neste particular, nem podemos alegar a subjetividade, dado tratar-se de um fato observado e percebido, em que a crença parece induzir o homem cientista, ou qualquer outro, a não acreditar naquilo que está a observar.
Acreditemos, ou não, a realidade não pode ser distorcida, ou eliminada, a não ser claro, por intermédio de uma mente organizada segundo determinados princípios artificiais, que tende a ferir a própria natureza das coisas.
Continua ...
{1} – No ser humano, o medo da miséria provoca o acúmulo de bens materiais.
{2} - Esta tendência, da fragmentação, a podemos observar na psicologia tradicional, que optou pela tentativa de eliminação dos instintos de origem animal, julgando desse modo evidenciar o lado humano do homem.
Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
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