¨ O surgimento da vida seria, então, a causa da continuação da vida e também, ao mesmo tempo, do esforço no sentido da morte. E a própria vida seria um conflito e uma conciliação entre essas duas tendências ¨ ( Freud, 1923. P.53 ).
Na sequência Freud afirma, que a pulsão de morte se coloca ao serviço de Eros.
Razão existencial
Em primeiro lugar, o que Freud nos quer dizer é que a própria existência se manifesta por si mesma, através de um sentido emergente de um corpo, sentido de vida, que procura manter as condições existentes, garantindo a sua própria vida.
A forma como o vai conseguir depende de fatores circunstanciais, ou seja, das condições existentes no meio, e da sua relação com as coisas e o mundo em seu redor.
A primeira ilusão criada pelo o homem será proveniente da idéia, que as coisas possam existir para ele, ou que ele exista, como algo necessário para o universo, ou para os outros, a não ser para a preservação de si mesmo, e da própria espécie.
Porque estamos aqui, de onde viemos, ou quem deu vida á própria vida, pode ser uma questão filosófica e religiosa, mas que de fato não tem interesse para a psicanálise, em que esta se limita a constatar a existência humana e suas características próprias, que resultam da genética e da biologia.
Retiremos, por isso, a eventual importância que a teoria de evolução de Darwin possa ter para o estudo e investigação em psicanálise, e nos limitemos á idéia que a aspiração suprema de um ser animal, é revelar-se humano.
A preservação da espécie é resultante desse esforço individual, e da capacidade do ser humano em reproduzir-se, que através da intimidade com o sexo oposto, o faz de forma natural.
Desde as primeiras horas de vida do ser humano fora do útero materno, que esse grito da natureza se faz ouvir, que não possuindo qualquer consciência, nem estar consciente do que o rodeia, apela para uma necessidade sentida, através de uma irritação manifestada no corpo, em que o gesticular, o choro, e os gritinhos, nos faz saber das dificuldades porque passa.
Não será difícil admitir a existência de um sentido emergente de um corpo, que não pensa, apenas reage a circunstâncias interiores de algum desprazer, provocado por necessidades sentidas, que devem ser satisfeitas.
A razão existencial ganha prioridade em relação a todas as necessidades, que possam ser sentidas pelo o ser humano, ou por qualquer outro ser vivo.
É a sua preservação que está em causa, a continuidade da vida de que nos fala Freud, que de tudo é capaz para a sustentar, e manter-se vivo.
Nada mais importante para o ser humano do que a tentativa de manter-se vivo, e esse sentido é garantido através de uma constituição genética / biológica, entendido como matéria, que possui em si mesma a capacidade de agir através de impulsos, como forma de reagir a estímulos, tanto internos, quanto externos, que possam colocar em causa o seu estado de satisfação.
O sentido de vida é proveniente dessa razão existencial, resultante de uma necessidade do corpo em manter-se vivo, que tenta sobrepor-se, e resistir á visibilidade da morte anunciada.
Continua na próxima postagem
Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Razão existencial - Eros e Tânatos
Marcadores:
consciência,
organização dos seres vivos,
Psicanálise,
sentidos
domingo, 29 de maio de 2011
Fingir na cama é prova de amor
coisasdamente: Fingir na cama é prova de amor: "Foi bom pra você? 70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingin..."
sábado, 28 de maio de 2011
A queda dos mitos
coisasdamente: A queda dos mitos: "Nos tempos primitivos, as causas das maleitas nervosas e orgânicas, e todos os eventos naturais causadores de medo e destruidores eram ender..."
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Evolução e transformação
A evolução de um ego corporal para um ego psíquico, será uma experiência análoga aquela, de um ser vivo partir da ignorância para o mais saber.
A organização do corpo infantil como registros que não são apagados, tendem a permanecer durante toda a existência do ser humano, embora de forma inconsciente.
Existe em princípio um desamparo existencial, que mais tarde percebe-se amparado, não através de um outro, mas de suas próprias idéias, existindo como uma espécie de muleta psíquica que ampara o indivíduo, por ser, ou julgar-se autônomo, ciente de possuir movimento, que o possa conduzir até ao objeto de realização de seus desejos.
Porém, tal evolução psíquica por si só não basta para vingar o processo de autonomia, em que a relação corporal entre dois indivíduos não deve ser erogenizada o bastante, que seja dolorosa a sua separação.
Como terceiro ponto devemos ter em atenção o processo de castração de determinadas idéias, que tendem a impedir a posse dos objetos assim que se deseja, por impossibilidade de serem alcançados, a que o indivíduo se obriga a um esforço para o conseguir de modo próprio, quando não o consegue através de um outro.
Mas castrar não é proibir e punir, mas apenas e tão só não facilitar.
Claramente, a inteligência existe independente do pensamento, dado que sem ela, entendida como capacidade de um corpo interagir e relacionar-se com as coisas e o mundo, não seria possível a evolução, e a transformação.
Desse modo, o não facilitar, retira o objeto da relação, o que possibilita ao indivíduo perceber, que muito embora ele faça parte do seu universo, só o fará mediante determinadas condições.
Para além disso, tal pensamento ( proibir e punir ) vem para contrariar o pensamento de Platão que afirmou que o princípio de racionalidade é coisa própria da interioridade do ser humano, e que por isso, o ser humano é um ser racional em si mesmo.
Assim, a questão da potencialização de determinadas características depende da relação e do meio, que ao não ser percebida não invalida a existência de princípios genéticos / biológicos.
Considera-se o conflito, como sendo próprio da existência de qualquer ser vivo.
O psíquico estrutura-se em face de desejos, que podem ser realizados, e da impossibilidade de realização de alguns outros, garantindo desse modo a forma de operar do indivíduo perante a realidade que lhe é presente, não só tendo em vista a preservação, como também seu bem estar.
Por isso a psicanálise é distinta da filosofia e da própria psicologia tradicional, dado que se afasta , por um lado da existência de uma razão emergente de conceitos sociológicos que possa ferir de morte a liberdade individual, e por outro lado, não impõe o condicionamento dos instintos, em que a questão da castração é entendida de forma diferenciada.
A psicanálise entende que existe uma relação de forças, exteriores e interiores, em que a saúde mental percebe-se a partir uma plataforma de equilíbrio entre elas, dado que a adaptação é fundamental, e nisso consiste a flexibilidade do psiquismo, existindo uma razão existencial, que está colocada acima de todas as coisas.
A filosofia nos fala do consciente.
A psicologia tradicional nos fala do condicionamento dos instintos animais.
A psicanálise fala-nos do inconsciente.
Não será difícil perceber que a problemática da formação e educação em cada caso será diferente, assim como suas conseqüências.
A organização do corpo infantil como registros que não são apagados, tendem a permanecer durante toda a existência do ser humano, embora de forma inconsciente.
Existe em princípio um desamparo existencial, que mais tarde percebe-se amparado, não através de um outro, mas de suas próprias idéias, existindo como uma espécie de muleta psíquica que ampara o indivíduo, por ser, ou julgar-se autônomo, ciente de possuir movimento, que o possa conduzir até ao objeto de realização de seus desejos.
Porém, tal evolução psíquica por si só não basta para vingar o processo de autonomia, em que a relação corporal entre dois indivíduos não deve ser erogenizada o bastante, que seja dolorosa a sua separação.
Como terceiro ponto devemos ter em atenção o processo de castração de determinadas idéias, que tendem a impedir a posse dos objetos assim que se deseja, por impossibilidade de serem alcançados, a que o indivíduo se obriga a um esforço para o conseguir de modo próprio, quando não o consegue através de um outro.
Mas castrar não é proibir e punir, mas apenas e tão só não facilitar.
Claramente, a inteligência existe independente do pensamento, dado que sem ela, entendida como capacidade de um corpo interagir e relacionar-se com as coisas e o mundo, não seria possível a evolução, e a transformação.
Desse modo, o não facilitar, retira o objeto da relação, o que possibilita ao indivíduo perceber, que muito embora ele faça parte do seu universo, só o fará mediante determinadas condições.
Para além disso, tal pensamento ( proibir e punir ) vem para contrariar o pensamento de Platão que afirmou que o princípio de racionalidade é coisa própria da interioridade do ser humano, e que por isso, o ser humano é um ser racional em si mesmo.
Assim, a questão da potencialização de determinadas características depende da relação e do meio, que ao não ser percebida não invalida a existência de princípios genéticos / biológicos.
Considera-se o conflito, como sendo próprio da existência de qualquer ser vivo.
O psíquico estrutura-se em face de desejos, que podem ser realizados, e da impossibilidade de realização de alguns outros, garantindo desse modo a forma de operar do indivíduo perante a realidade que lhe é presente, não só tendo em vista a preservação, como também seu bem estar.
Por isso a psicanálise é distinta da filosofia e da própria psicologia tradicional, dado que se afasta , por um lado da existência de uma razão emergente de conceitos sociológicos que possa ferir de morte a liberdade individual, e por outro lado, não impõe o condicionamento dos instintos, em que a questão da castração é entendida de forma diferenciada.
A psicanálise entende que existe uma relação de forças, exteriores e interiores, em que a saúde mental percebe-se a partir uma plataforma de equilíbrio entre elas, dado que a adaptação é fundamental, e nisso consiste a flexibilidade do psiquismo, existindo uma razão existencial, que está colocada acima de todas as coisas.
A filosofia nos fala do consciente.
A psicologia tradicional nos fala do condicionamento dos instintos animais.
A psicanálise fala-nos do inconsciente.
Não será difícil perceber que a problemática da formação e educação em cada caso será diferente, assim como suas conseqüências.
Marcadores:
educação,
Filosofia,
formação familiar,
mente,
Psicanalise,
sentidos
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Imagens e investimento de energia
A imagem uma vez captada pelos os órgãos responsáveis pela percepção, embora não seja revelada ao indivíduo, carece de uma certa quantidade de energia investida para que possa existir de fato para o corpo biológico e psíquico, e instalar-se na sua interioridade.
Ou seja, o indivíduo não sabe porque é excitado, porque está excitado, apenas sente que o está, pelo que não consegue associar tal alteração de sua intensidade energética a alguma outra imagem em especial, mas de fato é ela a causadora de uma exagerada tensão interior.
Partimos então do princípio, que nada se revela antes de ser revelado, que nada existe antes de existir, cuja revelação e existência são devidos a fatos anteriores ao próprio fenômeno revelador e existencial.
As condições reveladas para o sujeito, de uma relação do indivíduo com essa imagem, tendem a representar-se posteriormente em imagens semelhantes, ou considerados como tal.
E quais são essas condições ?
Apenas uma imagem carregada de uma certa quantidade de energia, que provocou uma excitação exagerada, cuja intensidade é devida a outros envolvimentos circunstanciais operados através de uma relação objetal primária.
Imagem e investimento de energia são causadores de determinada emoção, que segundo António Damásio, neurocientista, não pode existir imagem sem emoção, e que sem esta a imagem não se produz, e que para existirem carecem de um determinado potencial de energia.
Uma das conclusões que podemos extrair é a seguinte:
• A de que cientificamente, não existe emoção negativa ou positiva, boa ou má, mas apenas emoção provocada por alteração de um potencial de energia divergente entre dois corpos, o que nos coloca perante princípios estabelecidos pela física.
Uma vez essa imagem retida no psiquismo, digamos que ela é arquivada tendo em conta uma certa quantidade de energia investida, que a manterá viva na organização do sistema psíquico.
Tomará lugar de destaque, ou seja, de importância, quanto maior for a quantidade de energia investida.
A identificação dessa imagem viva, que habita a interioridade humana, com uma outra que se apresente no exterior, para se manter viva requer que sejam observadas as mesmas condições de investimento de energia.
É indiferente para o psiquismo se é uma imagem que produz satisfação ou insatisfação, se é boa ou má, ele apenas reage em função da identificação da imagem semelhante, a que está associada um determinado investimento de energia.
Se um desejo, só o pode ser, a partir de uma diferença de potencial entre um corpo que deseja, e o corpo que sente uma necessidade, estaremos definitivamente colocados perante o estudo e investigação de uma intensidade energética produzida, que conduz a um aumento exagerado de tensão interior, que sentida de formas diferentes, tendem a revelar posturas diferenciadas.
Terá o ser humano a capacidade de projetar essa imagem no exterior, a colocando num cenário real, mesmo acordado que esteja ?
Ou seja, um cenário real que não possui a nossa imagem interior, pode dele constar, sem que outras pessoas possam observar, o que nós observamos ?
Nos colocamos neste momento no mundo das visões, talvez alucinações de desejos bastante intensos capazes de reproduzir uma imagem virtual, e a colocar num cenário real.
Sabemos que isso é comum no sonho.
Sabemos também, que ao andar pela noite, as sombras ganham formas que nos assombram, porque de outras formas o psiquismo é possuído, que nos são reveladas , não pelo real, mas devido á existência e interiorização do medo.
Mas não será possível, devido a uma excitação excessiva proveniente de um idealismo, ou desejo não realizado, possa existir uma alucinação de uma imagem incorporada, e um transfere dessa imagem para uma realidade externa ?
E como de fato em algumas pessoas isso acontece, não podemos considerar tal fenômeno como pura energia com um potencial exagerado, que nos permita pensar numa fixação psíquica ?
Para além das denominações que possamos emprestar a tal fenómeno, psicose, neurose obsessiva compulsiva, esquizofrenia, ou outro nome qualquer, o interessante será tentar perceber porque elas são geradas, devido a quê, e através de mecanismos elas se reproduzem no exterior.
Ou seja, o indivíduo não sabe porque é excitado, porque está excitado, apenas sente que o está, pelo que não consegue associar tal alteração de sua intensidade energética a alguma outra imagem em especial, mas de fato é ela a causadora de uma exagerada tensão interior.
Partimos então do princípio, que nada se revela antes de ser revelado, que nada existe antes de existir, cuja revelação e existência são devidos a fatos anteriores ao próprio fenômeno revelador e existencial.
As condições reveladas para o sujeito, de uma relação do indivíduo com essa imagem, tendem a representar-se posteriormente em imagens semelhantes, ou considerados como tal.
E quais são essas condições ?
Apenas uma imagem carregada de uma certa quantidade de energia, que provocou uma excitação exagerada, cuja intensidade é devida a outros envolvimentos circunstanciais operados através de uma relação objetal primária.
Imagem e investimento de energia são causadores de determinada emoção, que segundo António Damásio, neurocientista, não pode existir imagem sem emoção, e que sem esta a imagem não se produz, e que para existirem carecem de um determinado potencial de energia.
Uma das conclusões que podemos extrair é a seguinte:
• A de que cientificamente, não existe emoção negativa ou positiva, boa ou má, mas apenas emoção provocada por alteração de um potencial de energia divergente entre dois corpos, o que nos coloca perante princípios estabelecidos pela física.
Uma vez essa imagem retida no psiquismo, digamos que ela é arquivada tendo em conta uma certa quantidade de energia investida, que a manterá viva na organização do sistema psíquico.
Tomará lugar de destaque, ou seja, de importância, quanto maior for a quantidade de energia investida.
A identificação dessa imagem viva, que habita a interioridade humana, com uma outra que se apresente no exterior, para se manter viva requer que sejam observadas as mesmas condições de investimento de energia.
É indiferente para o psiquismo se é uma imagem que produz satisfação ou insatisfação, se é boa ou má, ele apenas reage em função da identificação da imagem semelhante, a que está associada um determinado investimento de energia.
Se um desejo, só o pode ser, a partir de uma diferença de potencial entre um corpo que deseja, e o corpo que sente uma necessidade, estaremos definitivamente colocados perante o estudo e investigação de uma intensidade energética produzida, que conduz a um aumento exagerado de tensão interior, que sentida de formas diferentes, tendem a revelar posturas diferenciadas.
Terá o ser humano a capacidade de projetar essa imagem no exterior, a colocando num cenário real, mesmo acordado que esteja ?
Ou seja, um cenário real que não possui a nossa imagem interior, pode dele constar, sem que outras pessoas possam observar, o que nós observamos ?
Nos colocamos neste momento no mundo das visões, talvez alucinações de desejos bastante intensos capazes de reproduzir uma imagem virtual, e a colocar num cenário real.
Sabemos que isso é comum no sonho.
Sabemos também, que ao andar pela noite, as sombras ganham formas que nos assombram, porque de outras formas o psiquismo é possuído, que nos são reveladas , não pelo real, mas devido á existência e interiorização do medo.
Mas não será possível, devido a uma excitação excessiva proveniente de um idealismo, ou desejo não realizado, possa existir uma alucinação de uma imagem incorporada, e um transfere dessa imagem para uma realidade externa ?
E como de fato em algumas pessoas isso acontece, não podemos considerar tal fenômeno como pura energia com um potencial exagerado, que nos permita pensar numa fixação psíquica ?
Para além das denominações que possamos emprestar a tal fenómeno, psicose, neurose obsessiva compulsiva, esquizofrenia, ou outro nome qualquer, o interessante será tentar perceber porque elas são geradas, devido a quê, e através de mecanismos elas se reproduzem no exterior.
Marcadores:
corpo,
imagens virtuais,
investimento de energia,
mente,
Psicanalise,
sentidos
domingo, 22 de maio de 2011
A cultura da indiferença - E a lei da reciprocidade
De vez em quando me perco pela leitura de teses de doutorado, o que aliás, devo afirmar, que é sempre um bom exercício mental para quem não tem a pretensão de possuir a verdade absoluta, e que por isso, espera sempre mais do seu semelhante, para com ele travar um diálogo surdo, mas ao mesmo tempo proveitoso, e enriquecedor.
Perante a diversidade de opiniões, de princípios teóricos, das dúvidas e certezas, parece persistir uma verdade absoluta sobre todas as coisas, que tenta restringir outras formas de percepção, que uma vez prejudicadas deixam o caldeirão da sabedoria, apontando para uma tendência, que não para o apuramento da realidade, e de uma suposta verdade.
Na procura da verdade não pode haver restrições, sob pena de a percebermos amarrada a pressupostos emergentes de uma outra verdade, que negando alguns fatos, será a negação de qualquer coisa, e nunca a verdade acerca de um fenômeno, de um acontecimento, que deve ser observado segundo vários ângulos.
De vez em quando sou confrontado com a criação de estigmas, como a cruz suástica que devemos carregar ao peito, ou na mente, tanto faz, que proferida por gente supostamente de mais saber, que muito poucos parecem questionar, o que convenhamos nos coloca como crentes, e não como gente de mais saber.
O crente arranja argumentos para sustentar sua crendice.
O investigador tenta munir-se de um amplo material, que tenta relacionar e interligar para que possa entender determinado fenômeno, não excluindo seja o que for, recusando a exclusão, que o levaria a ser crente, deixando de ser aquilo a que se propõe.
Dou por mim a ler, que a indiferença social é patológica, o que merece alguns reparos da minha parte,dado que é precisamente para fugir á patologia, á violência, e á confrontação com a lei do mais forte, que o ser humano mostra a sua indiferença.
Não ser indiferente pressupõe o afrontamento, não porque o deseje, mas porque aquele que sofre de complexos de superioridade / inferioridade não suporta a diferença, e quando detentor de mais poder tende a exercer uma repressão, que pode manifestar-se de diversas maneiras, colocando em causa a liberdade de expressão.
Para além de todas as formas científicas, o indivíduo sente a sua impotência perante um meio agressor, que tenta excluir quem não pensa como ele, em que a guerra verbal e física, quando envolvida em complexos de superioridade / inferioridade, conduz por norma á repressão.
A primeira questão é cultural e formativa, dado que não podemos exigir uma postura de liberdade a quem foi reprimido na infância, e continua a ser através de uma sociedade repressiva, que não formativa, pelo que seus depoimentos excluem uma parte, não vá baixar o porrete, e lhe acontecer algo de ruim.
Perante uma sociedade globalizada, que tende á uniformização, que por isso mesmo conduz á repressão, mostrando-se contrária á diversidade, o que tende a emergir será apenas a luta entre duas correntes, em que ambas tentam afirmar-se, e nada, ou pouco de útil saíra desse combate, em que a resultante será a demonstração de um poder avassalador, que tenta calar as vozes divergentes.
Dessa luta nada de bom sobrou para a humanidade, em que as guerras promovem uns a heróis, mesmo sendo ignorantes, e os outros têm que calar a sua dor e sofrimento por não lhes ser permitido ter uma opinião diferenciada.
A teoria dos adeptos que engrossam as fileiras de uma das partes, apenas serve para engrossar as fileiras dos combatentes, e alimentar a guerra, mas não acaba com ela, e se porventura ela termina só vem reforçar o poder da maioria, mesmo que seja ignorante, em que nos é dado a observar a teoria da manada.
Meus senhores isto é que é patológico, que ao longo dos séculos vêm provocando a desgraça entre os homens, em que o não ser indiferente a um ataque terrorista, por exemplo, porque de fato não o podemos ser por ceifar milhares de vidas inocentes, não nos deixa perguntar, por quanta indiferença fomos possuídos ao permitir a invasão de um país estrangeiro, exatamente porque apresentamos alguma dificuldade em lidar com as diferenças, desejando mandar na casa do vizinho, substituindo os políticos, as cruzadas religiosas, e a inquisição de outros tempos.
Será que a globalização de que tanto se fala inclui a guerra ?
Perante a diversidade de opiniões, de princípios teóricos, das dúvidas e certezas, parece persistir uma verdade absoluta sobre todas as coisas, que tenta restringir outras formas de percepção, que uma vez prejudicadas deixam o caldeirão da sabedoria, apontando para uma tendência, que não para o apuramento da realidade, e de uma suposta verdade.
Na procura da verdade não pode haver restrições, sob pena de a percebermos amarrada a pressupostos emergentes de uma outra verdade, que negando alguns fatos, será a negação de qualquer coisa, e nunca a verdade acerca de um fenômeno, de um acontecimento, que deve ser observado segundo vários ângulos.
De vez em quando sou confrontado com a criação de estigmas, como a cruz suástica que devemos carregar ao peito, ou na mente, tanto faz, que proferida por gente supostamente de mais saber, que muito poucos parecem questionar, o que convenhamos nos coloca como crentes, e não como gente de mais saber.
O crente arranja argumentos para sustentar sua crendice.
O investigador tenta munir-se de um amplo material, que tenta relacionar e interligar para que possa entender determinado fenômeno, não excluindo seja o que for, recusando a exclusão, que o levaria a ser crente, deixando de ser aquilo a que se propõe.
Dou por mim a ler, que a indiferença social é patológica, o que merece alguns reparos da minha parte,dado que é precisamente para fugir á patologia, á violência, e á confrontação com a lei do mais forte, que o ser humano mostra a sua indiferença.
Não ser indiferente pressupõe o afrontamento, não porque o deseje, mas porque aquele que sofre de complexos de superioridade / inferioridade não suporta a diferença, e quando detentor de mais poder tende a exercer uma repressão, que pode manifestar-se de diversas maneiras, colocando em causa a liberdade de expressão.
Para além de todas as formas científicas, o indivíduo sente a sua impotência perante um meio agressor, que tenta excluir quem não pensa como ele, em que a guerra verbal e física, quando envolvida em complexos de superioridade / inferioridade, conduz por norma á repressão.
A primeira questão é cultural e formativa, dado que não podemos exigir uma postura de liberdade a quem foi reprimido na infância, e continua a ser através de uma sociedade repressiva, que não formativa, pelo que seus depoimentos excluem uma parte, não vá baixar o porrete, e lhe acontecer algo de ruim.
Perante uma sociedade globalizada, que tende á uniformização, que por isso mesmo conduz á repressão, mostrando-se contrária á diversidade, o que tende a emergir será apenas a luta entre duas correntes, em que ambas tentam afirmar-se, e nada, ou pouco de útil saíra desse combate, em que a resultante será a demonstração de um poder avassalador, que tenta calar as vozes divergentes.
Dessa luta nada de bom sobrou para a humanidade, em que as guerras promovem uns a heróis, mesmo sendo ignorantes, e os outros têm que calar a sua dor e sofrimento por não lhes ser permitido ter uma opinião diferenciada.
A teoria dos adeptos que engrossam as fileiras de uma das partes, apenas serve para engrossar as fileiras dos combatentes, e alimentar a guerra, mas não acaba com ela, e se porventura ela termina só vem reforçar o poder da maioria, mesmo que seja ignorante, em que nos é dado a observar a teoria da manada.
Meus senhores isto é que é patológico, que ao longo dos séculos vêm provocando a desgraça entre os homens, em que o não ser indiferente a um ataque terrorista, por exemplo, porque de fato não o podemos ser por ceifar milhares de vidas inocentes, não nos deixa perguntar, por quanta indiferença fomos possuídos ao permitir a invasão de um país estrangeiro, exatamente porque apresentamos alguma dificuldade em lidar com as diferenças, desejando mandar na casa do vizinho, substituindo os políticos, as cruzadas religiosas, e a inquisição de outros tempos.
Será que a globalização de que tanto se fala inclui a guerra ?
Marcadores:
corpo,
Filosofia,
mente,
Psicanálise,
sentidos
sábado, 21 de maio de 2011
PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: QUANDO EU PARTIR . . . EU ESTAREI MAIS PERTO ...
PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: QUANDO EU PARTIR . . . EU ESTAREI MAIS PERTO ...: "Quando meu corpo estiver deitado…..não adianta mais ir ao meu encontro pois não estarei mais ali, estarei agora num breve e suave pensament..."
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O mundo das sensações
A lei da reciprocidade nos chama a atenção para o problema da compensação como variação do sentido do movimento, dar e receber, mas também levando em conta a reciprocidade da intensidade, como sendo aquela capaz de equilibrar emocionalmente o indivíduo.
Será este vai vem de ondas energéticas, que garante ao ser humano um certo equilíbrio emocional, comprovado pelo o isolamento do indivíduo, que não conseguem por si mesmo o fluxo energético, perdendo algum sentido da vida.
Será este vai vem de ondas energéticas, que garante ao ser humano um certo equilíbrio emocional, comprovado pelo o isolamento do indivíduo, que não conseguem por si mesmo o fluxo energético, perdendo algum sentido da vida.
Marcadores:
corpo,
energia,
Filosofia,
Mente e corpo,
Psicanálise
sábado, 14 de maio de 2011
Ética, costumes e liberdade II
Cada um pode ter suas idéias, sua verdade, e obedecer a princípios éticos.
De outro modo como perceber a evolução, e a própria adaptação das questões éticas a novas propostas dos indivíduos ?
E o que é isso de conceito absoluto de Justiça ?
Por acaso não podemos agir da maneira que convém a cada um, desde que não colida com os princípios éticos, respeitando e considerando os demais ?
A meu ver não existem conceitos éticos, nas apenas princípios éticos estabelecidos por uma doutrina cristã, como mero resultado da nossa cultura, que podem ser observados nos dez mandamentos da lei de Deus, como requisitos a observar, funcionando como uma ordem.
Não falemos de Deus, como o divino, dado que essa é uma questão religiosa, mas das leis, que alguém por ele fez saber, que seria a bússola orientadora das relações humanas, aplicadas ao social, que a justiça deve fazer cumprir.
Essa seria a política, não da pólis, mas de todos os países que seguem a mesma doutrina, e por isso as mesmas leis.
Essa seria a universalidade de que muitos falam.
A ordem como coisa objetiva a vamos encontrar nesses traços genéricos, e ao mesmo tempo marcantes e vinculativos, que não pode ser meio de discussão, nem motivo de posteriores concepções, porque ordem, lei admitida, não pode ser contestada, nem motivo de outras formas de percepção.
Serão estas normas, uma vez experienciadas por quem forma e é formado, que pode levar a criança a uma identidade ética.
E são esses desígnios superiores que devem ser alcançados sem que tenhamos em atenção quem é quem.
Assim, nenhum de nós pode conceber o que se encontra concebido, pelo que não podemos afirmar a existência de um conceito, porque perdido no tempo, a outros foi dada a concepção, que deu origem á lei doutrinária.
Desejar que o ser humano em adulto tenha uma postura ética, quando não lhe foi passado o testemunho desses princípios, é desejar aquilo que não é possível, ou pelo menos pouco provável.
Se acreditamos na transmissão de conhecimentos de pais para filhos, não pode ser levada a responsabilidade à sociedade, como coisa impessoal,de certo modo abstrata, esperando que ela possa distorcer o que se encontra torto, ou sendo responsável por torcer o que se encontrava direito.
O fato é que estamos inseridos numa sociedade que oferece tudo, e cabe a cada um a escolha daquilo que lhe possam servir, segundo suas próprias condições, e não escolher porque lhe oferecem, e com isso possa ter algum prazer.
Desse modo, nunca foi tão necessário, enquanto adulto, cada um tomar conta de si, conhecer-se a si mesmo, em que as questões da autonomia, não se restringe meramente ao ser adulto e trabalhador, mas passa sobretudo por um poder de adaptação á sua própria realidade, percebendo aquilo que lhe é oferecido, que embora possa dar algum prazer, pode não ter condições para possuir.
O problema é quando a realidade interior do sujeito foi invadida por valores, que mostram ser contrários a essa lei universal, devido a uma formação infantil.
De outro modo como perceber a evolução, e a própria adaptação das questões éticas a novas propostas dos indivíduos ?
E o que é isso de conceito absoluto de Justiça ?
Por acaso não podemos agir da maneira que convém a cada um, desde que não colida com os princípios éticos, respeitando e considerando os demais ?
A meu ver não existem conceitos éticos, nas apenas princípios éticos estabelecidos por uma doutrina cristã, como mero resultado da nossa cultura, que podem ser observados nos dez mandamentos da lei de Deus, como requisitos a observar, funcionando como uma ordem.
Não falemos de Deus, como o divino, dado que essa é uma questão religiosa, mas das leis, que alguém por ele fez saber, que seria a bússola orientadora das relações humanas, aplicadas ao social, que a justiça deve fazer cumprir.
Essa seria a política, não da pólis, mas de todos os países que seguem a mesma doutrina, e por isso as mesmas leis.
Essa seria a universalidade de que muitos falam.
A ordem como coisa objetiva a vamos encontrar nesses traços genéricos, e ao mesmo tempo marcantes e vinculativos, que não pode ser meio de discussão, nem motivo de posteriores concepções, porque ordem, lei admitida, não pode ser contestada, nem motivo de outras formas de percepção.
Serão estas normas, uma vez experienciadas por quem forma e é formado, que pode levar a criança a uma identidade ética.
E são esses desígnios superiores que devem ser alcançados sem que tenhamos em atenção quem é quem.
Assim, nenhum de nós pode conceber o que se encontra concebido, pelo que não podemos afirmar a existência de um conceito, porque perdido no tempo, a outros foi dada a concepção, que deu origem á lei doutrinária.
Desejar que o ser humano em adulto tenha uma postura ética, quando não lhe foi passado o testemunho desses princípios, é desejar aquilo que não é possível, ou pelo menos pouco provável.
Se acreditamos na transmissão de conhecimentos de pais para filhos, não pode ser levada a responsabilidade à sociedade, como coisa impessoal,de certo modo abstrata, esperando que ela possa distorcer o que se encontra torto, ou sendo responsável por torcer o que se encontrava direito.
O fato é que estamos inseridos numa sociedade que oferece tudo, e cabe a cada um a escolha daquilo que lhe possam servir, segundo suas próprias condições, e não escolher porque lhe oferecem, e com isso possa ter algum prazer.
Desse modo, nunca foi tão necessário, enquanto adulto, cada um tomar conta de si, conhecer-se a si mesmo, em que as questões da autonomia, não se restringe meramente ao ser adulto e trabalhador, mas passa sobretudo por um poder de adaptação á sua própria realidade, percebendo aquilo que lhe é oferecido, que embora possa dar algum prazer, pode não ter condições para possuir.
O problema é quando a realidade interior do sujeito foi invadida por valores, que mostram ser contrários a essa lei universal, devido a uma formação infantil.
Marcadores:
educação,
Filosofia,
formação familiar,
justiça,
Psicanálise,
Social
Ética, costumes e liberdade
Num documento a que tive acesso o autor referia:
- ¨ O relativismo pode gerar sérios problemas: se não há um conceito absoluto de justiça. Como é possível saber se uma ação é ou não legítima? Se cada um tem a sua verdade, isso significa que cada um pode agir da maneira que lhe convém? ¨.
A questão não é bem essa, mas simm que a existência de princípios conferidos ao ser humano por sua própria natureza, não tem a ver com a forma de agir, mas antes com as implicações desse agir.
Se não for assim, a trajetória do movimento deverá seguir, segundo opinião de muitos filósofos, somente um determinado caminho para atingir seu objetivo, o que condiciona o movimento, e a liberdade de movimentos.
O mundo da estética não pode sobrepor-se a uma lei ética.
O ditado popular nos diz que todos os caminhos vão dar a Roma.
Como dá para perceber são coisas bem distintas.
O erro não se encontra em princípios éticos estabelecidos, mas nos costumes adquiridos na formação da criança, que podem, ou não, no seu modo de agir, atingir seus objetivos éticos.
Neste ponto Aristóteles foi um grande mestre.
Não será por causa da existência de uma referência ética, objetiva, que o ser humano pode atingir procedimentos éticos, mas sim devido a uma relação da criança com as coisas e o mundo, que o podem conduzir a uma identidade ética.
Entretanto existe todo um movimento do corpo, que por ser desejo de liberdade não pode ser acorrentado a uma via única, entendida como forma de estar na vida, desde que isso não implique com o respeito e consideração, que o outro nos deve merecer.
Se assim procedermos, somos colocados perante o outro, como a nós mesmos, com o freio nos dentes, que impossibilita uma atitude não ética.
Quando falamos da força das palavras, da argumentação, da dialética, da retórica, esquecemos, que nós mesmos não conseguimos fugir a tudo isso, como meio de expressão, em que as palavras apresentam um cunho, ao mesmo tempo objetivo,insinuante e sedutor, como aquela frase que alguns filósofos utilizam – a reta ação -, o que pressupõe em termos mentais uma linha reta rumo a um objeto, determinada por um objetivo.
Porque o ser humano só pode perceber uma estrada única que o possa levar a Roma ?
Porque só um único caminho o pode conduzir á salvação ?
O objetivo é o princípio ético, independente do caminho a percorrer.
Essa teoria, do caminho único, foi disseminada pela filosofia como sendo a prática, que deve conduzir o homem a um fim determinado.
Um homem que brinca deixa de ser ético ?
Um homem que veste jeans, apresenta o cabelo colorido e um corte estranho deixa de ser ético ?
Um negro, o analfabeto, o homossexual, um morador de rua, vulgo mendigo, deixa de ser ético ?
Algo parece estar para além de uma qualquer teoria ética, que colocada na prática provoca resultados insatisfatórios.
O que será ?
- ¨ O relativismo pode gerar sérios problemas: se não há um conceito absoluto de justiça. Como é possível saber se uma ação é ou não legítima? Se cada um tem a sua verdade, isso significa que cada um pode agir da maneira que lhe convém? ¨.
A questão não é bem essa, mas simm que a existência de princípios conferidos ao ser humano por sua própria natureza, não tem a ver com a forma de agir, mas antes com as implicações desse agir.
Se não for assim, a trajetória do movimento deverá seguir, segundo opinião de muitos filósofos, somente um determinado caminho para atingir seu objetivo, o que condiciona o movimento, e a liberdade de movimentos.
O mundo da estética não pode sobrepor-se a uma lei ética.
O ditado popular nos diz que todos os caminhos vão dar a Roma.
Como dá para perceber são coisas bem distintas.
O erro não se encontra em princípios éticos estabelecidos, mas nos costumes adquiridos na formação da criança, que podem, ou não, no seu modo de agir, atingir seus objetivos éticos.
Neste ponto Aristóteles foi um grande mestre.
Não será por causa da existência de uma referência ética, objetiva, que o ser humano pode atingir procedimentos éticos, mas sim devido a uma relação da criança com as coisas e o mundo, que o podem conduzir a uma identidade ética.
Entretanto existe todo um movimento do corpo, que por ser desejo de liberdade não pode ser acorrentado a uma via única, entendida como forma de estar na vida, desde que isso não implique com o respeito e consideração, que o outro nos deve merecer.
Se assim procedermos, somos colocados perante o outro, como a nós mesmos, com o freio nos dentes, que impossibilita uma atitude não ética.
Quando falamos da força das palavras, da argumentação, da dialética, da retórica, esquecemos, que nós mesmos não conseguimos fugir a tudo isso, como meio de expressão, em que as palavras apresentam um cunho, ao mesmo tempo objetivo,insinuante e sedutor, como aquela frase que alguns filósofos utilizam – a reta ação -, o que pressupõe em termos mentais uma linha reta rumo a um objeto, determinada por um objetivo.
Porque o ser humano só pode perceber uma estrada única que o possa levar a Roma ?
Porque só um único caminho o pode conduzir á salvação ?
O objetivo é o princípio ético, independente do caminho a percorrer.
Essa teoria, do caminho único, foi disseminada pela filosofia como sendo a prática, que deve conduzir o homem a um fim determinado.
Um homem que brinca deixa de ser ético ?
Um homem que veste jeans, apresenta o cabelo colorido e um corte estranho deixa de ser ético ?
Um negro, o analfabeto, o homossexual, um morador de rua, vulgo mendigo, deixa de ser ético ?
Algo parece estar para além de uma qualquer teoria ética, que colocada na prática provoca resultados insatisfatórios.
O que será ?
Marcadores:
ética,
Filosofia,
liberdade,
movimento,
Psicanálise
domingo, 8 de maio de 2011
A arte da representação
Quando um neurótico obsessivo trata seus escritos, ele o faz em função de seu sintoma.
Diferente do homem das artes, que representa aquilo que é, e o que não é, que se obriga a ser num determinado momento, que muito embora possa possuir alguma coisa de uma neurose obsessiva, não tem uma preocupação intelectual de esconder de si, e dos outros, o outro lado da história.
Será apenas a vergonha e o constrangimento que se liberta de si mesmo, por intermédio de um outro representado, que por ser o outro, não lhe pertence.
Ele, enquanto representa está despojado momentaneamente de sua neurose obsessiva, em que a arte é o movimento que conduz á tentativa de libertação, não do sintoma, mas antes do que está recalcado, aprisionado, que muitos confundem com o inconsciente.
A arte nos coloca perante uma cena, um cenário, que ao ser observado produz consciência, que representa desejos, mas não representa o inconsciente, porque sentido, o sujeito não o reconhece através da simples observação.
O indivíduo só reconhece o que se encontra fora, que está para além de si mesmo, e o que reconhece em si é apenas o ato que possa provocar nele alguma insatisfação, ou causar algum incomodo aos outros.
Se assim não fora, bastaria a verbalização, o teatro, as cenas que todos podemos observar, para transformar o ser humano.
Ora, sabemos que isso não corresponde á realidade.
O que significa que através da arte, o indivíduo pode encontrar alguma satisfação, permitindo de algum modo o extravasar das energias represadas causadores de mal estar, de insatisfação, que de certo forma pode impedir o indivíduo de causar danos a si mesmo, e a terceiros.
O que acontece, é que o sentido derivado do inconsciente ficou aquietado, como que adormecido, mas não foi tocado, que perante fatores circunstanciais voltam a evidenciar-se.
Diferente do homem das artes, que representa aquilo que é, e o que não é, que se obriga a ser num determinado momento, que muito embora possa possuir alguma coisa de uma neurose obsessiva, não tem uma preocupação intelectual de esconder de si, e dos outros, o outro lado da história.
Será apenas a vergonha e o constrangimento que se liberta de si mesmo, por intermédio de um outro representado, que por ser o outro, não lhe pertence.
Ele, enquanto representa está despojado momentaneamente de sua neurose obsessiva, em que a arte é o movimento que conduz á tentativa de libertação, não do sintoma, mas antes do que está recalcado, aprisionado, que muitos confundem com o inconsciente.
A arte nos coloca perante uma cena, um cenário, que ao ser observado produz consciência, que representa desejos, mas não representa o inconsciente, porque sentido, o sujeito não o reconhece através da simples observação.
O indivíduo só reconhece o que se encontra fora, que está para além de si mesmo, e o que reconhece em si é apenas o ato que possa provocar nele alguma insatisfação, ou causar algum incomodo aos outros.
Se assim não fora, bastaria a verbalização, o teatro, as cenas que todos podemos observar, para transformar o ser humano.
Ora, sabemos que isso não corresponde á realidade.
O que significa que através da arte, o indivíduo pode encontrar alguma satisfação, permitindo de algum modo o extravasar das energias represadas causadores de mal estar, de insatisfação, que de certo forma pode impedir o indivíduo de causar danos a si mesmo, e a terceiros.
O que acontece, é que o sentido derivado do inconsciente ficou aquietado, como que adormecido, mas não foi tocado, que perante fatores circunstanciais voltam a evidenciar-se.
Marcadores:
arte,
corpo,
energia,
Mente e corpo,
Psicanálise,
representação,
sentidos
sábado, 7 de maio de 2011
Radiestesia IV
Entre os médicos que se interessaram pela radiestesia destacamos o Dr. Abert Abrams, que publica em 1922 um livro nos EUA sobre as aplicações do poder do pêndulo, inaugurando assim a ciência da radiestesia médica.
Um dos seus seguidores, o Dr. Erik Perkins divulga em 1943 suas pesquisas no campo da medicina radiestésica na Inglaterra.
Mais tarde o Dr.George Laurence, atraído pela radiestesia deu origem ao que se conhece como medicina Psiônica, integrando a radiestesia com a homeopatia, dando assim esperanças a pacientes com afeções hereditárias.
Mas o grande impulsionador da radiestesia foi o Abade Mermet, pároco de Jussy – Suíça, que teve a idéia de experimentar nos seres vivos as prospecções que tradicionalmente se faziam com os objetos inanimados para achar minério, e acabou por desenvolver um método que chamou de ¨Diagnóstico pendular¨, que consiste em submeter um indivíduo a uma verificação com o pêndulo para levantar suas condições energéticas e orgânicas.
Essas experiências começaram por volta dos anos de 1905/1906.
Nas suas pesquisas observou as radiações do corpo humano e dos diversos órgãos, verificando que estas eram diferentes nos órgãos sãos e nos órgãos doentes, abrindo com isso o caminho para outros radiestesistas que, seguindo sua trilha, acabaram desvendando praticamente tudo o que hoje se conhece na radiestesia.
Texto retirado do Livro – Feng Shui Radiestesia – Pier Campadello
Um dos seus seguidores, o Dr. Erik Perkins divulga em 1943 suas pesquisas no campo da medicina radiestésica na Inglaterra.
Mais tarde o Dr.George Laurence, atraído pela radiestesia deu origem ao que se conhece como medicina Psiônica, integrando a radiestesia com a homeopatia, dando assim esperanças a pacientes com afeções hereditárias.
Mas o grande impulsionador da radiestesia foi o Abade Mermet, pároco de Jussy – Suíça, que teve a idéia de experimentar nos seres vivos as prospecções que tradicionalmente se faziam com os objetos inanimados para achar minério, e acabou por desenvolver um método que chamou de ¨Diagnóstico pendular¨, que consiste em submeter um indivíduo a uma verificação com o pêndulo para levantar suas condições energéticas e orgânicas.
Essas experiências começaram por volta dos anos de 1905/1906.
Nas suas pesquisas observou as radiações do corpo humano e dos diversos órgãos, verificando que estas eram diferentes nos órgãos sãos e nos órgãos doentes, abrindo com isso o caminho para outros radiestesistas que, seguindo sua trilha, acabaram desvendando praticamente tudo o que hoje se conhece na radiestesia.
Texto retirado do Livro – Feng Shui Radiestesia – Pier Campadello
Marcadores:
corpo,
energia,
Mente e corpo,
Psicanalise
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Radiestesia III
Quem me acompanha no blog decerto já deu conta de algumas vezes referir a existência de parâmetros biológicos, que aquém, ou além de determinados valores, o ser humano apresenta algumas dificuldades em gerir as situações que lhe são presentes.
A escassez e os excessos, ou seja, o que se encontra aquém, ou além de determinados parâmetros estabelecidos pelo biológico, pode causar alguns transtornos ao ser humano, que tende a refletir-se na sua saúde física e mental.
Não se trata somente de vibrações, ondas, de energia, mas também de elementos químicos, que em virtude de uma inatividade, ou atividade, interrupções e bloqueios do movimento físico, ou mental, provocado por inibições e proibições, podem desencadear toda uma complexidade no metabolismo, que pode levar á escassez, ou excessos de determinados elementos químicos no corpo.
São esses elementos químicos que reagem com o corpo, e faz com que ele se manifeste, provocando nele uma determinada ação, como atitude reativa.
Assim, o que podemos designar por estabilidade encontra-se enquadrado nesses parâmetros, correspondendo ao princípio de satisfação de um corpo.
Como dá para perceber não conseguimos determinar objetivamente um ponto de referência que corresponda a um princípio de satisfação e estabilidade, mas dá para entender que eles se encontram inscritos entre a escassez, entendido como valor mínimo, e o excesso como valor máximo, que uma vez ultrapassados podem causar danos ao metabolismo.
Se repararem a energia não modifica a sua qualidade, mas a sua quantidade pode determinar a existência de um transtorno físico, ou mental.
A escassez e os excessos, ou seja, o que se encontra aquém, ou além de determinados parâmetros estabelecidos pelo biológico, pode causar alguns transtornos ao ser humano, que tende a refletir-se na sua saúde física e mental.
Não se trata somente de vibrações, ondas, de energia, mas também de elementos químicos, que em virtude de uma inatividade, ou atividade, interrupções e bloqueios do movimento físico, ou mental, provocado por inibições e proibições, podem desencadear toda uma complexidade no metabolismo, que pode levar á escassez, ou excessos de determinados elementos químicos no corpo.
São esses elementos químicos que reagem com o corpo, e faz com que ele se manifeste, provocando nele uma determinada ação, como atitude reativa.
Assim, o que podemos designar por estabilidade encontra-se enquadrado nesses parâmetros, correspondendo ao princípio de satisfação de um corpo.
Como dá para perceber não conseguimos determinar objetivamente um ponto de referência que corresponda a um princípio de satisfação e estabilidade, mas dá para entender que eles se encontram inscritos entre a escassez, entendido como valor mínimo, e o excesso como valor máximo, que uma vez ultrapassados podem causar danos ao metabolismo.
Se repararem a energia não modifica a sua qualidade, mas a sua quantidade pode determinar a existência de um transtorno físico, ou mental.
Marcadores:
corpo,
energia,
Mente e corpo,
Psicanálise
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Radiestesia II
Embora o homem viva em meio de emanações e ondas ou raios de toda a espécie que o atravessam continuamente, sua consciência está atenta às coisas que lhe afetam diretamente os sentidos, não percebendo estas radiações.
Os sentidos captam as ondas de luz, som dentro de uma limitada escala vibratória, sendo insensível às liberações existentes acima ou abaixo dessa escala.
O som da corda baixa do violão, por exemplo, ao ser pulsada, produz 32 vibrações por segundo numa faixa perfeitamente audível; não ouviremos, porém, o som de uma corda que produza somente quatro vibrações nesse mesmo espaço de tempo.
De igual modo não ouviríamos 50.000 vibrações num segundo, pois a nossa escala audível (que é variável de indivíduo para outro) vai aproximadamente até 32.000 vibrações por segundo.
Alguns animais, como os cachorros, por exemplo, têm um alcance bem mais elevado que o nosso, alcançando ouvir uma faixa acima das 40.000 vibrações por segundo.
Portanto ouvem sons que para nós não existem.
As aves de rapina têm uma visão telescopia.
Os pombos correios que podem ser considerados radiestesistas naturais, que captam através de um raio direcional a localização do seu ninho e, quando soltos a muitos quilômetros de distância, voam para ele em linha reta.
Os morcegos possuem um radar natural que lhes permite desviar-se de qualquer objeto no escuro.
Muitos outros animais de maior porte possuem igualmente a telepatia e outras faculdades instintivas.
No homem, os sentidos captam uma pequena faixa de freqüências, sendo que uma enorme quantidade destas permanecessem despercebidas para nós.
Parecendo-nos que essas ondas e vibrações simplesmente não existem, muito embora, os seus efeitos benéficos ou maléficos produzidos pela sua ação, se manifestem em nosso corpo físico e psíquico.
Extraído do livro – Feng Shui – Radiestesia – Píer Campadello
Os sentidos captam as ondas de luz, som dentro de uma limitada escala vibratória, sendo insensível às liberações existentes acima ou abaixo dessa escala.
O som da corda baixa do violão, por exemplo, ao ser pulsada, produz 32 vibrações por segundo numa faixa perfeitamente audível; não ouviremos, porém, o som de uma corda que produza somente quatro vibrações nesse mesmo espaço de tempo.
De igual modo não ouviríamos 50.000 vibrações num segundo, pois a nossa escala audível (que é variável de indivíduo para outro) vai aproximadamente até 32.000 vibrações por segundo.
Alguns animais, como os cachorros, por exemplo, têm um alcance bem mais elevado que o nosso, alcançando ouvir uma faixa acima das 40.000 vibrações por segundo.
Portanto ouvem sons que para nós não existem.
As aves de rapina têm uma visão telescopia.
Os pombos correios que podem ser considerados radiestesistas naturais, que captam através de um raio direcional a localização do seu ninho e, quando soltos a muitos quilômetros de distância, voam para ele em linha reta.
Os morcegos possuem um radar natural que lhes permite desviar-se de qualquer objeto no escuro.
Muitos outros animais de maior porte possuem igualmente a telepatia e outras faculdades instintivas.
No homem, os sentidos captam uma pequena faixa de freqüências, sendo que uma enorme quantidade destas permanecessem despercebidas para nós.
Parecendo-nos que essas ondas e vibrações simplesmente não existem, muito embora, os seus efeitos benéficos ou maléficos produzidos pela sua ação, se manifestem em nosso corpo físico e psíquico.
Extraído do livro – Feng Shui – Radiestesia – Píer Campadello
Marcadores:
corpo,
energia,
Mente e corpo,
Psicanalise
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Radiestesia
Píer Campadello é um dos mais conceituados pesquisadores contemporâneos, realizando trabalhos na área da radiestesia, entendido como sistema de diagnóstico das energias que envolvem o homem e/ou o ambiente.
Desenvolveu o Feng shui associado á radiestesia, mas aquilo que me interessa focar é essa forma energética encontrada através do pêndulo, ou de forquilhas metálicas, que manipulada por uma pessoa que possa dominar a técnica, e fazer a leitura de seus movimentos, extrai uma idéia acerca, não só da distribuição energética através de um corpo, como também pode ser sensível a efeitos prejudicais, que ela possa estar a produzir, ou detectar a sua ausência em determinados pontos do organismo.
Para que as pessoas não levem este assunto para o campo do místico, devo dizer que se trata de uma prática milenar, que em princípio foi aplicada para detectar mananciais de água no terreno, em que os utilizadores se serviam de uma vara de oliveira, ou de uma corda de relógio.
Einstein considerava, a radiestesia fascinante, concluindo que o eletromagnetismo da Terra era o responsável pelos os efeitos físicos produzidos por esta.
André Bovis em França, descobre outras formas de utilizar o pêndulo, como a determinação da boa qualidade dos alimentos.
O fato, é que sendo eu pouco dado a mistérios, a almas do outro mundo, fantasmas e afins, fui experimentar o que via fazer a algumas pessoas, e fiquei para morrer, porque a vara de oliveira bifurcada que segurava nas mãos ao caminhar na direção de um simples copo de água, se inclinava para ele, sem que eu tivesse força suficiente para a deter.
Fiquei espantado, e desde então me interessei por estudar um pouco mais tal fenômeno, acreditando que estamos envolvidos por um universo energético, acerca do qual sabemos muito pouco.
O pêndulo pode ser utilizado em várias áreas, e a leitura de suas oscilações permite que o manipulador possa ter uma idéia acerca do efeito de determinado medicamento, por exemplo, ou perceber a evolução de um indivíduo sujeito a análise.
Mas atenção, o pêndulo é apenas um instrumento ao dispor de quem sabe interpretar seus movimentos, e não deve servir para qualquer outro fim, a não ser o propósito de perceber o movimento energético num determinado corpo.
Feng Shui – Radiestesia – Livro de Píer Campadello
Desenvolveu o Feng shui associado á radiestesia, mas aquilo que me interessa focar é essa forma energética encontrada através do pêndulo, ou de forquilhas metálicas, que manipulada por uma pessoa que possa dominar a técnica, e fazer a leitura de seus movimentos, extrai uma idéia acerca, não só da distribuição energética através de um corpo, como também pode ser sensível a efeitos prejudicais, que ela possa estar a produzir, ou detectar a sua ausência em determinados pontos do organismo.
Para que as pessoas não levem este assunto para o campo do místico, devo dizer que se trata de uma prática milenar, que em princípio foi aplicada para detectar mananciais de água no terreno, em que os utilizadores se serviam de uma vara de oliveira, ou de uma corda de relógio.
Einstein considerava, a radiestesia fascinante, concluindo que o eletromagnetismo da Terra era o responsável pelos os efeitos físicos produzidos por esta.
André Bovis em França, descobre outras formas de utilizar o pêndulo, como a determinação da boa qualidade dos alimentos.
O fato, é que sendo eu pouco dado a mistérios, a almas do outro mundo, fantasmas e afins, fui experimentar o que via fazer a algumas pessoas, e fiquei para morrer, porque a vara de oliveira bifurcada que segurava nas mãos ao caminhar na direção de um simples copo de água, se inclinava para ele, sem que eu tivesse força suficiente para a deter.
Fiquei espantado, e desde então me interessei por estudar um pouco mais tal fenômeno, acreditando que estamos envolvidos por um universo energético, acerca do qual sabemos muito pouco.
O pêndulo pode ser utilizado em várias áreas, e a leitura de suas oscilações permite que o manipulador possa ter uma idéia acerca do efeito de determinado medicamento, por exemplo, ou perceber a evolução de um indivíduo sujeito a análise.
Mas atenção, o pêndulo é apenas um instrumento ao dispor de quem sabe interpretar seus movimentos, e não deve servir para qualquer outro fim, a não ser o propósito de perceber o movimento energético num determinado corpo.
Feng Shui – Radiestesia – Livro de Píer Campadello
Marcadores:
energia,
Mente e corpo,
sentidos,
universo
terça-feira, 3 de maio de 2011
Impressões
Invejo – mas não sei se invejo – aqueles de quem se pode escrever uma biografia, ou que podem escrever a própria. Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
Viver é fazer meia com uma intenção dos outros.
Fernando Pessoa – Livro do desassossego
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir.
Viver é fazer meia com uma intenção dos outros.
Fernando Pessoa – Livro do desassossego
Marcadores:
Filosofia,
Psicanálise,
sentimentos
domingo, 1 de maio de 2011
PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: REVELA-ME. . .OU TE DEVORO.
PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: REVELA-ME. . .OU TE DEVORO.: "Eu sou a sua presença ausente que você quer esquecer. Sou o seu contrário, sou seu avesso. Sou sua sombra em dia de sol. Sou o ódio infiltra..."
Assinar:
Postagens (Atom)