Cada um pode ter suas idéias, sua verdade, e obedecer a princípios éticos.
De outro modo como perceber a evolução, e a própria adaptação das questões éticas a novas propostas dos indivíduos ?
E o que é isso de conceito absoluto de Justiça ?
Por acaso não podemos agir da maneira que convém a cada um, desde que não colida com os princípios éticos, respeitando e considerando os demais ?
A meu ver não existem conceitos éticos, nas apenas princípios éticos estabelecidos por uma doutrina cristã, como mero resultado da nossa cultura, que podem ser observados nos dez mandamentos da lei de Deus, como requisitos a observar, funcionando como uma ordem.
Não falemos de Deus, como o divino, dado que essa é uma questão religiosa, mas das leis, que alguém por ele fez saber, que seria a bússola orientadora das relações humanas, aplicadas ao social, que a justiça deve fazer cumprir.
Essa seria a política, não da pólis, mas de todos os países que seguem a mesma doutrina, e por isso as mesmas leis.
Essa seria a universalidade de que muitos falam.
A ordem como coisa objetiva a vamos encontrar nesses traços genéricos, e ao mesmo tempo marcantes e vinculativos, que não pode ser meio de discussão, nem motivo de posteriores concepções, porque ordem, lei admitida, não pode ser contestada, nem motivo de outras formas de percepção.
Serão estas normas, uma vez experienciadas por quem forma e é formado, que pode levar a criança a uma identidade ética.
E são esses desígnios superiores que devem ser alcançados sem que tenhamos em atenção quem é quem.
Assim, nenhum de nós pode conceber o que se encontra concebido, pelo que não podemos afirmar a existência de um conceito, porque perdido no tempo, a outros foi dada a concepção, que deu origem á lei doutrinária.
Desejar que o ser humano em adulto tenha uma postura ética, quando não lhe foi passado o testemunho desses princípios, é desejar aquilo que não é possível, ou pelo menos pouco provável.
Se acreditamos na transmissão de conhecimentos de pais para filhos, não pode ser levada a responsabilidade à sociedade, como coisa impessoal,de certo modo abstrata, esperando que ela possa distorcer o que se encontra torto, ou sendo responsável por torcer o que se encontrava direito.
O fato é que estamos inseridos numa sociedade que oferece tudo, e cabe a cada um a escolha daquilo que lhe possam servir, segundo suas próprias condições, e não escolher porque lhe oferecem, e com isso possa ter algum prazer.
Desse modo, nunca foi tão necessário, enquanto adulto, cada um tomar conta de si, conhecer-se a si mesmo, em que as questões da autonomia, não se restringe meramente ao ser adulto e trabalhador, mas passa sobretudo por um poder de adaptação á sua própria realidade, percebendo aquilo que lhe é oferecido, que embora possa dar algum prazer, pode não ter condições para possuir.
O problema é quando a realidade interior do sujeito foi invadida por valores, que mostram ser contrários a essa lei universal, devido a uma formação infantil.
Livro - Retalhos de uma vida - Lançamento
Retalhos de uma vida, conta testemunhos de guerra, sexo e relações interpessoais, analisadas segundo a perspectiva do autor - João António Fernandes - psicanalista Freudiano, que as vivenciou.
O autor optou por uma escrita simples, que possa levar a maioria das pessoas a entender a idéia Freudiana.
http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7
sábado, 14 de maio de 2011
Ética, costumes e liberdade II
Marcadores:
educação,
Filosofia,
formação familiar,
justiça,
Psicanálise,
Social
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário